21 de abril de 2012

Skype ataca Facebook e Twitter em campanha

Serviço iniciou campanha com frases como "Humanos devem ver, ouvir e sentir" e "140 caracteres não mantêm você em contato com alguém".
O serviço de voz e vídeochamadas Skype, da Microsoft, iniciou ataques agressivos contra as redes sociais nos Estados Unidos e no Reino Unido. Uma campanha publicitária de 12 milhões de dólares está utilizando frases como "O 'hahaha' substitui o som de uma risada?" e "140 caracteres não mantêm você em contato com alguém" para promover a comunicação via Skype.
Entretanto, parece que a empresa se esqueceu do acordo que tem com a maior rede social do mundo, que permite aos usuários do Facebook se comunicar usando a tecnologia do serviço de videochamadas.
clip_image001
Apesar da parceria com o Facebook, a campanha do Skype diz que a comunicação em redes sociais não é humana
Segundo o Daily Mail, a campanha publicitária do Skype começou em 2 de abril, e envolve a colocação de pôsteres em locais de grande fluxo de pessoas, como no aeroporto de Heathrow, em Londres. A publicidade ressalta que os internautas poderão ver e conversar com amigos de forma mais real, chamando o serviço de "Passagem de volta à humanidade".
Outras frases usadas na campanha são "Não há atrasos (delays) nas conversas entre humanos", "Quando se tornou aceitável enviar uma mensagem de texto para dar parabéns à sua mãe" e "Humanos devem ver, ouvir e sentir".
Os anúncios devem começar a aparecer nos EUA nos próximos meses, e, ironicamente, quem curte a página do Skype no Facebook poderá tirar uma foto e compartilhá-la com seus amigos na rede social para divulgar a campanha.
O presidente do Skype Tony Bates afirmou que ver o produto da sua empresa sendo usado no Facebook era "realmente gratificante", sugerindo que a campanha contra as redes socais seja mais complicada do que aparenta inicialmente.
O Skype tem 663 milhões de usuários em todo o mundo, enquanto o Facebook possui 845 milhões, o Twitter, 350 milhões, e o Google+, 100 milhões.
Stephen Hawking testa leitor de pensamentos
clip_image002
Stephen Hawking testou o iBrain há alguns meses

Já rodeado por máquinas que lhe permitem se comunicar, o físico Stephen Hawking apareceu recentemente vestido com que parecia ser uma tiara preta trazendo um dispositivo do tamanho de uma caixa de fósforos.
Chamada de iBrain, a engenhoca de aparência simples faz parte de um experimento para permitir que Hawking - há tempos paralisado por uma esclerose lateral amiotrófica, ou doença de Lou Gehrig - se comunique através do pensamento.
O iBrain é parte de uma nova geração de algoritmos e dispositivos neurais portáteis destinados a monitorar e diagnosticar doenças como apneia do sono, depressão e autismo. Inventado por uma equipe liderada por Philip Low, neurocientista de 32 anos e presidente da NeuroVigil, empresa de San Diego, o iBrain vem chamando atenção como possível alternativa aos caros laboratórios do sono - que usam capacetes de borracha ou plástico com dezenas de eletrodos e geralmente exigem que o paciente fique a noite toda.
"O iBrain pode coletar dados em tempo real na própria cama do paciente, ou quando ele está vendo TV ou fazendo qualquer outra coisa", disse Low. O dispositivo usa um canal único para captar ondas de sinais elétricos do cérebro, que mudam com diferentes atividades e pensamentos, ou com as patologias que acompanham distúrbios cerebrais.
Mas as ondas brutas são difíceis de ler, pois precisam atravessar as muitas dobras do cérebro e então o crânio - e por isso são interpretadas com um algoritmo que Low desenvolveu para seu doutorado, obtido em 2007 na Universidade da Califórnia, em San Diego (a pesquisa original, publicada no periódico The Proceedings of the National Academy of Sciences, foi realizada com pássaros diamantes mandarins).
Sobre o experimento com Hawking, explicou ele, "A ideia é ver se Stephen consegue usar sua mente para criar um padrão consistente e reproduzível que um computador possa traduzir em, digamos, uma palavra, letra ou comando computacional".
Os pesquisadores viajaram até o escritório de Hawking em Cambridge, na Inglaterra, vestiram-no com o iBrain e pediram que ele "imaginasse que estava apertando uma bola com a mão direita", disse Low. "Ele não consegue realmente mover a mão, claro, mas o córtex motor em seu cérebro ainda consegue emitir o comando e gerar ondas elétricas."
O algoritmo, chamado SPEARS, foi capaz de discernir os pensamentos de Hawking como sinais, que foram representados como uma série de picos numa grade. "Queríamos ver se existiam mudanças no sinal", explicou Low. "E conseguimos identificar uma mudança." A NeuroVigil pretende repetir o estudo em grandes populações de pacientes com ELA e outras doenças neurodegenerativas.
Esses resultados preliminares chegaram num momento em que a habilidade de comunicação de Hawking diminui e sua doença progride. O físico de 70 anos, cuja mente produziu percepções cruciais da física - além do best-seller "Uma Breve História do Tempo" -, agora precisa de vários minutos para gerar uma mensagem simples. Ele usa óculos infravermelhos que captam espasmos em sua bochecha. Sua equipe em Cambridge apelidou isso de "interruptor de bochecha".
"O Dr. Low e sua empresa realizaram um trabalho notável nesse campo", declarou Hawking num comunicado. "Estou participando desse projeto na esperança de oferecer percepções e conselhos práticos à NeuroVigil. Desejo ajudar as pesquisas, estimular investimentos nessa área e, o mais importante, oferecer alguma esperança futura a pessoas com diagnóstico de ELA e outras condições neurodegenerativas."
O físico também trabalhou com outros inventores que buscavam elucidar melhor seus pensamentos. Recentemente, engenheiros da gigante de semicondutores e computação Intel montaram um computador personalizado para se comunicar com seus óculos infravermelhos, junto a um sintetizador de voz, uma webcam para usar o Skype e monitores especiais. A Intel está desenvolvendo um novo software de reconhecimento facial que possa monitorar sutis mudanças de expressão, ajudando Hawking a se comunicar de forma mais eficiente.
Cientistas sem relação com Low dizem estar entusiasmados com o potencial do iBrain. "O dispositivo de Philip Low é um dos melhores monitores cerebrais de canal único já projetados", disse Ruth O´Hara, professora de psiquiatria e ciências comportamentais na Escola de Medicina da Universidade Stanford.
Ela pretende usar o iBrain para estudos do autismo. A NeuroVigil não divulgou qual será o preço do aparelho. "Não tenho como atestar a veracidade de seus dados mais recentes", que ainda não foram publicados, acrescentou O´Hara, "mas os dados preliminares que analisei são convincentes. Isso poderia ser uma contribuição significativa para o campo, como uma janela para a arquitetura do cérebro".
A Dra. Terry Heiman-Patterson, neurologista e especialista em ELA da Faculdade de Medicina da Universidade Drexel, afirmou estar em negociação com a NeuroVigil para usar o dispositivo em pacientes com a doença - para analisar o resultado em comparação com instrumentos mais tradicionais, que usam diversos canais e eletrodos.
"O Dr. Low está pesquisando sinais que buscam intenções, e parece que eles podem conseguir isso - para Stephen Hawking e outros com ELA", declarou Heiman-Patterson. "Os pacientes querem ser capazes de se comunicar além do sim, do não e de olhos piscando. Eles querem enviar e-mails, apagar as luzes e ter conversas significativas." Monitores como o iBrain também estão sendo usados para avaliar a eficácia de medicamentos neurológicos experimentais em estudos clínicos.
Em 2009, a NeuroVigil fechou um acordo com a multinacional farmacêutica Hoffmann-La Roche para testar o iBrain. Nenhuma das empresas divulgou detalhes dos testes iniciais. Segundo Low, a estratégia da NeuroVigil é conduzir experimentos clínicos com a Roche e outros parceiros da indústria e do mundo acadêmico - e, em seguida, buscar a aprovação da Food and Drug Administration (agência que controla a produção e venda de alimentos e medicamentos nos EUA).
Outras empresas também fabricam monitores cerebrais de canal único, mas, diferente da NeuroVigil, elas vendem os dispositivos e software diretamente aos consumidores pela internet.
A Zeo, por exemplo, sediada em Massachusetts, concentra-se em medir padrões de sono através de um aplicativo de smartphone ou dispositivo de rádio-relógio - disponíveis por US$ 99 e US$ 143, respectivamente. A Emotiv Systems, de São Francisco, oferece seu auricular Epoc por US$ 299, junto a uma gama de aplicativos e complementos que incluem feedback neural, ferramentas de mapeamento cerebral em 3-D e games como "Angry Birds" - tudo usando uma combinação de pensamentos e movimentos de músculos faciais registrados por diversos eletrodos em contato com a cabeça do usuário.
"Não temos planos de percorrer um caminho acadêmico", afirmou o presidente da Zeo, Dave Dickinson, acrescentando que os clientes de sua empresa já contabilizaram 1 milhão de horas de sono. Ele não quis informar quantos dispositivos foram vendidos. A Emotiv foi fundada em 2003 e declara ter vendido 10 mil dispositivos.
Low pretende se reunir novamente com Hawking no início do próximo semestre, em Cambridge, para apresentar seus dados iniciais numa conferência de neurociência no começo de julho. A NeuroVigil continuará trabalhando com Hawking e sua equipe para aperfeiçoar sua tecnologia de decifrar sinais gerados pelos pensamentos do físico.
"Por enquanto, ainda acho que meu interruptor de bochecha é mais rápido" do que a interface entre cérebro e computador, afirmou Hawking num e-mail enviado por um assistente, "mas se essa posição mudar, tentarei o sistema de Philip Low".
Mas ainda há muito trabalho, incluindo a integração das ondas cerebrais de Hawking com os computadores e dispositivos que lhe permitem se comunicar. "Não seria maravilhoso", disse Low, "ajudar uma mente como a de Stephen Hawking a se comunicar melhor, mesmo que apenas um pouco?".
Facebook amplia testes com ofertas na timeline
clip_image003
Segundo o The Verge, o Facebook ampliou os testes com seu sistema de Ofertas para estabelecimentos nos Estados Unidos, Singapura, Nova Zelândia, Japão e Turquia.
Demonstrado em sua conferência de marketing em março, o Facebook Offers é um sistema que permite a estabelecimentos comerciais gerarem ofertas por meio de suas páginas na rede social. A diferença em relação ao que já é feito nas páginas é a exibição das promoções diretamente na timeline do consumidor. Quando um usuário clica em uma oferta, ela pode ser resgatada pelo aplicativo móvel do Facebook ou por e-mail para que seja utilizada na loja.
Segundo a página "Ofertas do Facebook", já com versão em português, o novo sistema será gratuito para os estabelecimentos, mas com um número limitado de ofertas. Isso deve manter o interesse no sistema tradicional de anúncios do Facebook, mas pode abrir as portas para que estabelecimentos pequenos utilizem a rede social para promoções mais eficientes.
Mesmo com iniciativas pontuais de estabelecimentos brasileiros no Facebook, como o serviço de reservas RsvpBook, ou promoções publicadas nas páginas, o conceito de "social shopping" ainda parece centrado nos sites de compras coletivas, como Groupon e Peixe Urbano.
Veja abaixo um vídeo do Facebook Offers (em inglês).


Anatel homologa o novo iPad
clip_image004
O certificado de homologação dos modelos A1416 e A1430 do novo iPad foi emitido ontem pela Anatel. O processo autoriza a comercialização do tablet no Brasil.
De acordo com os documentos publicados no Sistema de Gestão de Certificação e homologação da Anatel, o aparelho será produzido nas fábricas da Foxconn em Jundiaí e em Shenzen, na China. A homologação também detalha a compatibilidade de ambos os modelos com Wi-Fi e as redes 3G e 4G.
Com 3 milhões de unidades vendidas em todo o mundo, o novo iPad traz como principal inovação a tela retina, com resolução de 2.048 por 1.536 pixels, além de uma câmera de 5 megapixels com gravação em 1.080p, conectividade 4G e o recurso "voice dictation", que lê textos digitados.
Com o aparelho homologado, a Apple pode iniciar as vendas do novo iPad a qualquer momento.
Humor:
MULHER INTERNET: Aqui no Brasil, são as mulheres de difícil acesso.
MULHER PROVEDOR: Tá sempre ocupada demais prá te ouvir.
MULHER WINDOWS: Todo mundo sabe que não presta, mais ninguém vive sem ela.
MULHER POWERPOINT: Só o Bill Gates tem paciência pra aguentar por mais de meia hora.
MULHER WORD: Tem sempre uma surpresa reservada prá você (geralmente ruim) e não existe ninguém no mundo que a compreenda totalmente. Corresponde a, mais ou menos, 99% das mulheres do mundo.
MULHER DOS: Todos usaram algum dia. mas agora ninguém quer.
MULHER BACKUP: Sempre você acha que tem, mas hora do vamos ver não funciona.
MULHER VIRUS: Também conhecida como esposa, quando você menos espera, ela chega, se instala. Se você tentar desinstalar vai perder alguma coisa, se não tentar perde tudo.
MULHER SCANDISK: A gente sabe que ela é legal e só quer ajudar, mas por debaixo dos panos, na real, a gente nunca sabe o que ela está fazendo.
MULHER PAINTBRUSH: Só serve para seus filhos.
MULHER RAM: Aquela que esquece o que faz assim que desliga.
MULHER HARDDISK: Aquela que se recorda de tudo o tempo todo.
MULHER MOUSE: Só funciona quando é arrastada e apertada.
MULHER JOYSTICK: Vive deixando você com a mão suada e com câimbra no braço.
MULHER MICROSOFT: Quer dominar qualquer um que apareça na frente, e tentará convencê-lo de que isso é o melhor para você. Arquiteta planos mirabolantes para jogar você contra as outras mulheres, e promete que farão o que você quiser se você jogar fora sua agenda com o telefone das amigas. Sem que você perceba, aos poucos, ela será a única na sua vida. Chegará um dia que, até para abrir a geladeira ou pegar as chaves do carro, você terá que pedir para ela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário