14 de setembro de 2011

Bitdefender cria anti-spam para Twitter

clip_image001 A Bitdefender, desenvolvedora de softwares de segurança, lançou um serviço de proteção online que identifica os perfis que divulgam links maliciosos no Twitter.
Após autorizar a integração entre a ferramenta e a conta no Twitter, o serviço chamado Safego coleta e analisa as mensagens e outros dados recebidos por meio do microblog. Ele também mostra se os perfis seguidos são seguros.
clip_image002O dono do perfil pode escolher se quer receber uma mensagem toda vez que o Safego detectar uma possível ameaça.
Outra opção que pode ser ativada é o “avisar amigos automaticamente”, que envia uma mensagem ao amigo que divulgar conteúdo relacionado a SPAM, malware ou páginas falsas que coletam dados pessoais.
O serviço é grátis e está em fase de testes.
Teles querem taxar 'uso pesado' da internet
clip_image003As operadoras estão se articulando para convencer a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) a permitir que elas possam cobrar a mais de clientes que usam a internet de forma abusiva, informa reportagem de Julio Wiziack.
As teles também querem cobrar uma "taxa" de empresas como Google, Microsoft, Apple e Facebook. Motivo: essas companhias lançaram produtos e serviços que estão fazendo o tráfego de dados atingir níveis que podem levar as redes à saturação.
Por isso, as operadoras querem fazer a "gestão desse tráfego" e compartilhar investimentos por meio do pagamento dessa "taxa".
Para elas, não é justo que empresas cujo modelo de negócio se sustenta em acessos em suas redes faturem às suas custas sem colaborar com o desenvolvimento da infraestrutura do país.
Teclados Solares
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A Logitech lançou o modelo K750 para usuários Mac. Diferente da maioria dos equipamentos sem fio que fazem uso de bateria que duram 3 a 4 meses o teclado utiliza energia solar com cargas que duram até três meses. Seu nível de carga pode ser gerenciado através de um pequeno aplicativo instalado em seu computador. Sua conexão é wireless e funciona com um receptor especial de 2,4 GHz.
Há também uma versão para PC (modelo preto). O produto ainda não lançado no Brazil custa 80 euros. Nada muito barato para um teclado, mas vale a inovação.
Assange denuncia corrupção e censura
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Julian Assange, criador do WikiLeaks,
 abriu o InfoTrends nesta manhã
O ativista Julian Assange, fundador do WikiLeaks, criticou duramente a corrupção de várias instituições ocidentais e a censura que, na sua avaliação, assola a imprensa. As declarações foram feitas hoje durante palestra do jornalista australiano na abertura do InfoTrends.
Assange afirmou que renomadas publicações como o jornal americano The New York Times e o inglês The Guardian mentem e ocultam dados de seus leitores para preservar boas relações com os governos de seus países.
O ativista afirmou, por exemplo, que o New York Times teve acesso a relatos de cidadãos iraquianos narrando como uma família inteira foi assassinada em uma ação do exército americano em Bagdá e recusou-se a publicar a história. O caso só tornou-se público quando a revista semanal alemã Der Spiegel revelou os assassinatos.
Críticas à imprensa - Segundo Assange, o Times recusou-se também a divulgar reportagem sobre um esquadrão da morte em ação no Afeganistão. O ativista afirmou que o governo americano mantém uma lista com o nome de duas mil pessoas que devem ser mortas no Afeganistão. “São execuções extrajudiciais. Ninguém tem acesso a esta lista. O governo afegão não sabe quem está na lista, os procurados não sabem que devem se entregar ou morrerão”, afirmou.
Além de censura, as publicações ocidentais distorcem informações, disse o ativista. Para sustentar a denúncia, Assange citou matérias do periódico inglês The Guardian, que teria publicado informações falsas a pedido de serviços de inteligência do governo americano. O ativista referia-se à reportagem, publicada no Guardian, afirmando de que o governo da Coréia do Norte enviou mísseis de longo alcance para o Irã.
“Estas falsas informações foram usadas para simular que o governo do Irã teria armas capazes de ameaçar a Europa”, disse Assange. Segundo o ativista, a Coréia do Norte nunca enviou mísseis ao Irã, mas apenas algumas peças para a construção de projéteis de baixa tecnologia.
Para o ativista, governos como o inglês e o americano se valem de parcerias com a mídia para disseminar o medo entre seus cidadãos e legitimar suas ações militares no mundo. “Quando as pessoas têm medo, elas aceitam coisas que não tolerariam em outras circunstâncias”, disse.
Corrupção - Assange disse ainda que a maior parte dos governos dos países ricos se beneficia da corrupção em nações pobres e, por isso, não se esforça em combatê-la. “O WikiLeaks identificou casos de corrupção em instituições da Bulgária e do Quênia, que foram abafados a pedido de governos ocidentais”, disse.
Segundo o ativista, isto ocorre porque as nações ricas têm interesse em receber o capital fruto da corrupção nas nações em desenvolvimento. “Esses recursos acabam depositados em bancos suíços e ingleses e ajudam a fortalecer a moeda dessas regiões”, argumentou.
A aliança entre governos, bancos e imprensa permite, na opinião de Assange, perpetuar relações de corrupção e censura. “Enquanto as prisões tiram pessoas incômodas do caminho, os bancos asseguram que o dinheiro dos corruptos fique a salvo”, disse.
Liberdade e prisão - Ao falar de prisões, Assange lembrou que há, no momento, dois voluntários do WikiLeaks presos no mundo, suspeitos de espionagem, e lembrou sua própria condição de preso domiciliar. Assange vive no interior da Inglaterra e tem a liberdade restrita por responder a um processo de assédio sexual aberto na Suécia.
“As acusações contra mim são totalmente falsas. As denúncias contra outros membros do WikiLeaks também não são verdadeiras. Somos alvo do governo americano por termos a coragem de denunciar suas práticas”, disse.
Assange criticou o fato de ser mantido em prisão domiciliar mesmo sem sofrer nenhuma acusação da Justiça inglesa. "Eles me mantém preso, apesar de não existir nenhuma acusação formal contra mim na Inglaterra", afirmou.
O ativista conversou com a plateia do InfoTrends por meio de teleconferência, já que está impedido de sair da Inglaterra. “Eu lamento muito não estar aí com vocês. Tenho um sonho antigo de visitar o Brasil, o país que mais contribui, em número de pessoas, com voluntários para o WikiLeaks”, disse.
Ao final da palestra Assenge respondeu a perguntas pelo Twiter. Questionado sobre o uso das redes sociais em protestos pelo mundo, voltou a centrar críticas contra a imprensa.
“Aqui na Inglaterra, a BBC criminalizou o uso das redes sociais que permitiram aos jovens protestar contra a violência policial. A BBC tratou todo o movimento como baderna e não entrevistou nenhum manifestante”, disse.
O ativista disse ainda que articulou com parceiros locais na Tunísia e no Egito a tradução de documentos descobertos pelo WikiLeaks para o árabe e usou o Twitter para disseminar denúncias contra os governantes locais. “As redes sociais foram fundamentais para levar a verdade para as populações do norte da África. Com estas informações, elas tiveram força para se mobilizar e derrubar ditaduras corruptas”, disse.
Facebook deve anunciar serviço de música
clip_image006 O Facebook deve anunciar o lançamento de um serviço de música online dentro da rede social.
De acordo com as informações, o Facebook não deverá possuir um sistema de streaming próprio, mas sim criará parcerias com empresas como Spotify e Rdio Inc para que possam publicar as atividades do usuário em seu perfil na rede social.
O Facebook se encarregaria em criar recursos como curtir e tocar músicas, ampliando suas opções multimídia.
A intenção do Facebook é criar também opções para assistir a vídeos e aprimorar os games na plataforma, para que assim o usuário passe mais tempo utilizando a rede social para entretenimento.
Segundo o canal de TV CNBC e o jornal Wall Street Journal, o anúncio deverá ocorrer durante a conferência de desenvolvedores do Facebook, a F8, marcada para o dia 22 de setembro.
Em edições anteriores da conferência, o Facebook já anunciou diversas novidades no site, como o botão “Like” (Recomendar), que foi apresentado no ano passado.