13 de julho de 2012

FBI desliga servidor e deixa 250 mil PCs offline

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FBI transporta documentos que serão usados em processo contra crackers
 O FBI cumpriu a promessa de desligar servidores usados por uma quadrilha de crackers e deixou, hoje, mais de 250 mil computadores sem acesso à internet.
O caso teve início há cinco anos quando um grupo de crackers distribuídos por países como Rússia e Estados Unidos desenvolveu e espalhou um tipo de código malicioso que altera o DNS de conexão dos usuários. Ao todo, estima o FBI, mais de 500 mil computadores foram infectados com este malware.
O DNS é um conjunto de números que aponta o usuário para o site que ele deseja ir. Assim, por exemplo, quando você digita “facebook.com”, seu provedor de acesso direciona você para algum endereço numérico como “10.20.15.16”, um número que corresponda ao site que você deseja visitar, no caso, o Facebook.
Chamado de DNSChanger, o malware descoberto pelo FBI consiste num sistema que troca os endereços que o usuário digita em seu browser. Assim, os crackers podem enviar os usuários infectados para os endereços que desejarem, inclusive endereços legítimos, como forma de fazer o usuário não perceber que está infectado por um malware.
Quando quiserem, os crackers podem, por exemplo, criar um falso Facebook ou um falso internet banking e oferecer estas páginas para suas vítimas. Como o usuário terá digitado corretamente o endereço “facebook.com” ou “meubanco.com”, ele acreditará piamente que está em um site legítimo. Nesse momento, o cracker poderá roubar seus dados, como senhas e informações pessoais.
Ao descobrir o golpe, o FBI rastreou e identificou o servidor usado pelos crackers para atribuir endereços de DNS. Há um ano, esse servidor é controlado pelo FBI e apenas redireciona os usuários para os endereços que eles, de fato, desejam visitar. Como as máquinas das vítimas estão configuradas para visitar este servidor de DNS, quando esta máquina foi desligada – como foi hoje – esses computadores simplesmente ficarão sem conseguir acessar nenhum site.
A única maneira dos PCs voltarem a funcionar será eliminando o servidor de DNS das configurações de seu PC e passar a usar um servidor legítimo, como de um provedor de confiança, como NET, Telefônica ou GVT, por exemplo.
Nos últimos meses, o FBI, o Google e o Facebook enviaram mensagens aos usuários infectados, pedindo que eles alterassem a configuração de DNS em suas máquinas. De acordo com o FBI, 250 mil usuários atenderam ao pedido. Outros 250 mil, no entanto, simplesmente ignoraram os avisos que receberam. Este grupo deve ficar offline até que reconfigurem seu DNS. O FBI estima que seis mil PCs infectados estão no Brasil.
Modificar o DNS não é uma tarefa trivial e exige algum conhecimento técnico do usuário. Feita a alteração, no entanto, tudo volta a funcionar normalmente.

Galaxy Tab não é legal como o iPad, opina juiz inglês

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Foto compara os tamanhos do Galaxy Tab, iPad e iPhone
 O Supremo Tribunal de Justiça do Reino Unido decidiu hoje que o Galaxy Tab, da Samsung, não infringe o design do iPad da Apple. De acordo com o juiz, Colin Biriss, o modelo do Galaxy Tab não é bem projetado o suficiente para ser confundido com um produto da Apple.
Durante o tribunal, o juiz ainda afirma que o Galaxy Tab “não possui a mesma simplicidade e discrição do design da Apple”, concluindo subjetivamente que o design do tablet da Samsung “não é tão legal quanto o do iPad”.
O tribunal também apontou que havia semelhanças importantes nos aparelhos, como na parte frontal dos tablets. Porém, a parte traseira e a espessura mais fina do Galaxy Tab foram suficientes para superar a semelhança com o iPad.
A decisão mostra um grande trunfo para a Samsung, que na semana passada teve a venda do Galaxy Tab 10.1 proibida nos Estados Unidos. A empresa ainda afirmou ao site da Bloomberg que “se a Apple continuar fazendo excessivas demandas legais em outros países baseada em projetos tão genéricos, a inovação na indústria poderá ser prejudicada e a escolha do consumidor ficará indevidamente mais limitada”.
Além disso, a justiça do Reino Unido não tem sido tão gentil com a Apple ultimamente. O próprio tribunal do país invalidou três reivindicações de patentes da empresa, reforçando a defesa da HTC contra a Apple.

Firefox OS vai rodar apps de iOS e Android

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O Firefox OS, sistema móvel produzido pelo time da Mozilla, vai rodar apps desenvolvidos para as plataformas móveis Android e iOS.
Cerca de 75% dos programas desenvolvidos para as duas plataformas são escritos em HTML5. E como o Firefox OS tem capacidade nativa para rodar programas feitos nessa linguagem, os desenvolvedores poderão portar, com facilidade, os apps para a plataforma da Mozilla.
Em entrevista ao site TechRadar, o diretor de produtos e inovações da Telefônica, Carlos Domingo, explicou que essa compatibilidade ajudará o Firefox OS a ter muitas aplicações assim que chegar ao mercado brasileiro – em meados do próximo ano.
A Telefônica é parceira da Mozilla no desenvolvimento do sistema operacional. E o primeiros aparelhos que chegarão ao mercado deverão ser da TCL Communication Technology (com a marca Alcatel One Touch) e da ZTE. Ambos terão processadores Snapdragon, da Qualcomm.
O Firefox OS usa o Linux como estrutura, assim como o Android. Contudo, ele será mais aberto aos desenvolvedores, já que vai rodar, além do HTML, o padrão CSS3, tornando a integração entre o sistema e soluções web mais simples. Assim, a Mozilla pretende atrair desenvolvedores, criar um grande ecossistema de apps rapidamente e ser uma espécie de terceira via em relação ao Android e ao iOS.

Máquina da Nespresso faz pedido de refil automaticamente

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Mesmo com aplicativos para gestão do tempo e auxílio nas compras, é difícil se lembrar de todos os itens essenciais no dia a dia de um escritório. A Nespresso promete evitar o esquecimento para um item essencial na produtividade dos escritórios, o cafezinho.
A nova máquina Zenius é equipada com um SIM Card e pode solicitar novas cápsulas para a central sem nenhuma intervenção do proprietário. A cafeteira se comunica com o centro de relacionamento com o cliente e faz o pedido.
A Zenius faz parte da linha Pro, destinada a empresas. Portanto, mesmo que a Nespresso tenha aproximado o sonho da casa conectada da realidade, ainda levará tempo para que sua geladeira ou cafeteira faça as compras.

Maxthon é um navegador rápido, gratuito e tão eficiente quanto os outros

Navegador mostra páginas web com precisão e traz várias ferramentas úteis já integradas.
O Maxthon 3.4 é um navegador web alternativo, um dos muitos que brigam pela pequena fatia do mercado que não é dominada pelo Firefox, IE ou Chrome. É gratuito, tem uma interface minimalista e vários recursos integrados que, em outros navegadores, teriam de ser implementados com plugins.
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A interface principal do Maxthon

Baseado no Webkit, o mesmo sistema de processamento de HTML usado em navegadores como o Chrome e Safari, o Maxthon é rápido. E ao longo de vários dias de uso normal não encontrei um caso sequer de uma página web que aparecesse corretamente em um outro navegador mas não no Maxthon. Isso ocorre por causa do sistema de renderização duplo, recurso implementado há cerca de um ano: se o navegador detectar que uma página não será exibida corretamente usando o Webkit, ele troca de forma transparente para o Trident, o sistema usado pelo Internet Explorer.
A interface do Maxthon é familiar a qualquer um que tenha usado um navegador nos últimos cinco anos, com apenas alguns pontos onde é necessário pausar por alguns segundos para entender como as coisas funcionam. Por exemplo, demorei um pouco para notar que o modo de navegação privada era uma opção oculta atrás de um rosto azul na barra de ferramentas.

A interface principal do Maxthon

Há muitas coisas legais no Maxthon, incluindo itens que em outros navegadores tem que ser implementados com extensões ou complementos. Entre eles um bloqueador de anúncios e uma ferramenta para vasculhar uma página em busca de links para arquivos e baixar todos de uma vez. A navegação privada ocorre em uma janela separada que pode comportar quantas abas você quiser, como no Google Chrome, uma solução muito melhor que o método “modal” do Firefox. A barra de favoritos inclui também uma lista de sites mais visitados, que é preenchida automaticamente. E há um botão “Mudo”, muito útil para quando um site começa a tocar música a todo volume sem seu consentimento.
Algumas coisas não funcionam tão bem. A ferramenta para download de vídeos não funciona no YouTube, embora os desenvolvedores digam que o problema será corrigido em breve. E uma questão pessoal: prefiro uma barra de menus tradicional no topo da janela em vez da barra de ferramentas com ícones.
Eu não teria problemas em usar o Maxthon como meu navegador principal. Ele faz bem o serviço e tem vários recursos bastante convenientes. O principal problema é que embora ele “funcione bem”, os concorrentes também, e tem mais opções e melhor suporte. O Maxthon é limpo, rápido, funcional e competente, mas não é extraordinário.
O Maxthon é gratuito, então não há motivo para não experimentar. Os recursos integrados ajudam a evitar o “inchaço” causado por múltiplos add-ons e reduzem as chances que de uma futura versão do navegador inutilize uma ferramenta da qual você necessita, como pode acontecer no Firefox. Vale uma olhada.