24 de agosto de 2011

Facebook bloqueia links para o Google+

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Objetivo é evitar migração de uma rede social para outra
A guerra entre o Facebook e o Google+ pela atenção dos usuários continua acirrada.
Um vídeo publicado dia 17/08/2011 no YouTube por um funcionário do Google mostra como o Facebook bloqueia a publicação de links que levariam seu cliente para a rede social do Google.
O vídeo mostra, por meio de duas contas diferentes abertas simultaneamente, como uma atualização comum é compartilhada e como o link para o Plus é omitido.
“Eu me pergunto o quanto generalizado esse problema está?”, perguntou o vice-presidente de social business do Google, Vic Gundotra, ao compartilhar o vídeo em seu perfil na Plus.
A importação de contatos para expandir a rede de conexões do usuário é um recurso comum na guerra de braços entre Facebook e Google.
Inicialmente, o Facebook usava a base de contatos de usuários do Gmail para distribuir convites para seu serviço. O recurso foi bloqueado pelo Google.
Em seguida, foi a vez do Migrakut, app que fazia a importação do álbum de fotos do usuário do Orkut para o Facebook, ser desabilitado pelo Google.
Por outro lado, o Facebook nunca permitiu que seus usuários fizessem o download de sua base de contatos, e ainda bloqueou o Friend Exporter, plugin que realizava a função.

Dell: Windows 8 e Android vão impulsionar mercado de tablets
Fabricante planeja lançar aparelhos com os dois sistemas e diz que opções ao iPad trazem "mais inovação e adoção rápida"
A Dell espera que os sistemas Windows 8 e Android sejam opções de confiáveis para os consumidores de tablet no próximo ano, e indicou que possui planos de oferecer produtos com esses dois sistemas, de acordo com o presidente da empresa na China e no sul da Ásia, Amit Midha.
De acordo com o executivo, o Windows 8, da Microsoft, já começa a se tornar uma opção real para tablets, com testes iniciais feitos pela Dell em seus tablets muito promissores.
“Sempre que os usuários têm mais opções, há mais inovação, adoção rápida e novos modelos de uso, o que é um cenário bom para a Dell e o restante da indústria”, disse Midha, durante uma conferência para imprensa.
A Dell não especificou quando planeja lançar seu tablet com Windows 8, e se ele vai rodar processadores baseados em ARM ou Intel x86.
O sistema da Microsoft, com lançamento agendado para 2012, vai trabalhar com chips baseados em ARM e Intel x86, abrindo a possibilidade de o Windows 8 rodar em um grande número de tablets usando processadores ARM.
A Microsoft provavelmente vai apresentar uma versão do Windows orientada para tablets no final de 2012 ou início de 2013 que não apenas será melhor adaptada para apps em telas touchscreen, mas também permitirá tarefas de criação de conteúdo, de acordo com informações da consultoria IHS iSuppli liberadas em fevereiro deste ano.
A Dell lançou um tablet de 10 polegadas com sistema Android no último mês de julho na China. As vendas do Streak 10 Pro (que custa US$ 466) estão indo melhor do que o esperado, e a demanda na China é suficiente para absorver toda a produção do aparelho, afirma Midha. No entanto, o executivo se recusou a comentar quando a Dell planeja lançar o aparelho em outros mercados.
A compra da Motorola Mobility pela Google dará à gigante de buscas acesso as patentes da Motorola, e tornará o Android uma plataforma muito mais forte, o que vai ajudar a Dell, diz o executivo.
A Dell informou nesta terça-feira, 16/8, lucro líquido de 890 milhões de dólares para o trimestre encerrado no último dia 29/7, um aumento de 63% em comparação ao mesmo período do ano passado. No entanto, sua receita cresceu apenas 1%, chegando a 15,7 bilhões de dólares, sendo derrubada pelas quedas nas vendas de seus produtos desktop e de armazenamento.
HP planeja separar área de PCs
clip_image002 A HP está em negociações para comprar a fabricante de softwares inglesa Autonomy por 10,3 bilhões de dólares e analisa opções para sua divisão de computadores pessoais, incluindo uma divisão, uma vez que a gigante da tecnologia mira uma renovação do negócio para reavivar seu crescimento.
A HP, ícone no Vale do Silício que domina a indústria de computadores pessoais, anunciou que descontinuará o tablet e os telefones "TouchPad", baseados no sistema operacional WebOS, que não conseguiram conquistar os consumidores.
clip_image003A notícia coincidiu com a divulgação dos resultados financeiros da companhia, revelados mais cedo que o esperado nesta quinta-feira.
A empresa afirmou que a receita do seu terceiro trimestre fiscal subiu para 31,2 bilhões de dólares em relação aos 30,7 bilhões de dólares um ano atrás, em linha com as expectativas do mercado.
A ação da companhia havia avançado brevemente para território positivo após uma notícia da Bloomberg sobre as negociações, quando o mercado comemorou sua ousada incursão no setor de software, de altas margens, assim como a separação da unidade de computadores, que enfrenta dificuldades.
Porém, os papéis recuaram diante dos resultados da HP, cedendo 3 por cento antes de suas negociações serem brevemente suspensas. A ação chegou a cair mais de 7 por cento pouco antes do fechamento do mercado.
O presidente-executivo da companhia norte-americana, Leo Apotheker, tem a missão de expandir a relativamente pequena, mas muito rentável, divisão de software, inclusive por meio de aquisições.
A unidade Personal Systems da HP --que pode ser colocada à venda-- inclui smartphones, tablets, o sistema operacional WebOS e PCs. A unidade gera cerca de 41 bilhões de dólares em receita, mas responde por apenas 13 por cento do lucro.
A decisão da HP de descontinuar o TouchPad --que chegou às lojas em julho e cuja campanha de marketing teve um grande orçamento -- segue-se à baixa demanda para o tablet com WebOS. Seu preço foi reduzido em 100 dólares um mês após o lançamento, em um mercado atualmente dominado pelo iPad, da Apple.
A HP afirmou que agora espera receita anual de 127,2 bilhões a 127,6 bilhões de dólares, redução frente à estimativa anterior de 129 bilhões a 130 bilhões.
A companhia também reduziu sua estimativa de lucro por ação para uma faixa de 3,59 a 3,70 dólares, em relação aos quase 4,27 dólares previstos anteriormente.
Apple inicia produção de testes do iPad 3
clip_image004 A Apple iniciou a produção de testes para a próxima geração do tablet iPad, que deverá ser lançado em meados de 2012.
De acordo com o jornal Wall Street Journal, a Apple já teria iniciado a solicitação de chips, painéis display e outros componentes para o iPad 3.
Segundo os relatos de fontes próximas ao assunto, o próximo iPad trará funções como tela de 9.7 polegadas de alta resolução (2048x1536 pixels), superior ao encontrado atualmente no iPad 2 (tela de 9.5 polegadas com resolução de 1024x768 pixels).
Um dos fornecedores teria dito que a Apple já encomendou a produção de 1,5 milhão de iPad 3 para o último trimestre deste ano. Inclusive, a fabricante taiwanesa TSMC de semicondutores, afirmou também que já deu início a produção dos processadores A6 que devem ser utilizados pela próxima geração do iPad.
O iPad 2 foi anunciado em março deste ano, 15 meses após o lançamento da primeira geração do tablet. Com este ciclo de lançamentos, a Apple conseguiu manter sua dominação no mercado de tablets e fez sua primeira vítima, o HP TouchPad que foi abandonado pela HP ontem.

Beta do Firefox 7 promete cortar consumo de memória em 50%

 

Navegador ainda está em fase de testes, mas deve ser a primeira demonstração de que o projeto para torná-lo mais leve surtiu resultado.
A Mozilla liberou na última quinta-feira (18/08) o beta – versão de testes, que antecede a final – do Firefox 7. A promessa é que, pela primeira vez, os usuários ficarão satisfeitos com o consumo de memória RAM do navegador.
De acordo com Nicholas Nethercote, desenvolvedor da Fundação, o novo programa exigirá até 50% menos da máquina que o predecessor. O resultado foi obtido graças a um projeto lançado a cerca de dois meses: de nome “MemShrink”, visava corrigir pequenas falhas que comprometiam o desempenho do browser. Por menores que fossem, dado o seu número, não podiam mais ser ignoradas.
Há outras novidades no modelo lançado. A sincronização de senhas e favoritos – para quem utiliza o Firefox em vários computadores – está mias veloz, assim como a renderização de animações baseadas em Canvas. Um complemento para medir o desempenho do software será oferecido; o internauta poderá escolher se prefere usá-lo ou não.
O Firefox 7 nem foi lançado – o modelo estável chegará em 27/09 – e a oitava versão já está sendo desenvolvida. Segundo Nethercote, o esforço para tornar o browser mais leve continua. A intenção agora é fazer com que o consumo de memória não aumente muito mesmo quando páginas pesadas forem abertas.
Interessante observar, que, não só a Mozilla cumprirá seu cronograma – o de chegar à sétima versão até o fim do ano – como deverá superá-lo. A tendência é que em 8/11 o Firefox 8 seja liberado.
Caso queira experimentar o beta atual, basta visitar o site da Mozilla e baixá-lo. Vale lembrar que, caso você já tenha a versão de testes instalada em seu computador, uma atualização será solicitada, bastando, assim, aceitá-la.

Prepare-se, a segurança física está migrando para TI

Quatro dicas de como gerenciar o fluxo crescente de vídeo de vigilância em rede e harmonizá-lo com o ambiente de tecnologia da informação.
Assim como o VoIP aproximou o mundo da telefonia para a esfera da segurança da TI, o aumento de sistemas baseados em rede de vigilância também está levando a segurança física para os ombros do administrador de rede.
Com o mercado de segurança física optando cada vez mais por dispositivos baseados em IP, em vez das ultrapassadas soluções coaxiais, os profissionais de TI ainda terão dificuldade para evitar a sobreposição de tecnologias por muito mais tempo. Mesmo assim, fica evidente que é preciso ter mais conhecimento para acabar com equívocos sobre o vídeo IP.
Não deixe que o pensamento do vídeo de vigilância conectado à sua rede provoque um ataque de pânico. Não é o mesmo "vídeo" que os administradores de rede muitas vezes detestam.
Grande parte do medo é baseado nas degradações de desempenho quando dezenas de usuários baixam simultaneamenteclipes populares do YouTube ou eventos de transmissão ao vivo. A onda de conteúdo para download é uma realidade diferente a partir de conteúdo técnico de vigilância criado e visto internamente por um grupo limitado de telespectadores.
Seguem abaixo quatro dicas sobre como gerenciar o fluxo crescente de vídeo de vigilância em rede e harmonizar esse novo formato com o tráfego compartilhado da rede.
Requisitos para largura de banda
No mundo da videovigilância, taxas de frames e de resolução têm impacto direto sobre o consumo de banda. Quanto mais frames por segundo e maior a resolução requerida pelo pessoal de segurança física, maior a largura de banda necessária para enviar imagens de vídeo. Além disso, quanto mais atividades você tem na "cena", mais dados serão criados. O primeiro passo é determinar quantos frames por segundo e a alta resolução que você realmente precisa para alcançar os objetivos específicos de vigilância.
Pense numa escola como exemplo. Quando os alunos estão fora das classes, o movimento no corredor é muito maior do que quando eles estão em aula. Durante os intervalos, os administradores escolares querem câmeras com uma boa resolução e alta taxa de frames para capturar detalhes suficientes para neutralizar brigas e evitar vandalismos. Por outro lado, eles poderiam aceitar menores taxas de resolução e de frames à noite, quando não há atividades noturnas no calendário.
Felizmente, para os administradores de rede, uma câmera de vídeo em rede é um dispositivo inteligente que pode ser programado para alterar as taxas de quadros e resolução para fornecer a quantidade de vídeo de segurança crítica necessária, sem monopolizar a largura de banda de rede. E, mesmo com baixo desempenho no horário de pico, diretores e gerentes de instalações de segurança continuarão a receber as melhores imagens de que estão acostumados com a tecnologia analógica.
Opções de arquivamento de vídeo também podem afetar o consumo de banda. Se o espaço de armazenamento é limitado, mas questões de conformidade necessitam de mais tempo de retenção, muitos usuários optam por câmeras de rede que suportem tecnologias de compressão mais avançadas.
Se a largura de banda é premium durante algumas horas, você pode implantar câmeras de rede equipadas com cartões SD para armazenar o vídeo para que ele possa transmitir para um servidor durante o horário de pico quando o tráfego é menor.
Segurança de rede
Com tantas falhas de segurança nas manchetes nos últimos tempos, é importante que tanto a segurança quanto os profissionais da rede entendam como a proteção dos fluxos de vídeo podem ser comprometidos. Em ambientes de baixo risco, o nome de usuário e a senha podem ser suficientes para impedir o acesso não autorizado ao sinal de vídeo. Para ambientes de alto risco, algumas das mais populares medidas de segurança lógica construída em câmeras de rede incluem:
Filtragem de IP. Algumas câmeras de rede e codificadores de vídeo (que convertem câmeras analógicas existentes na rede dos dispositivos habilitados) usam filtragem de IP para impedir que todos, menos um ou alguns endereços IP, acessem os componentes de vídeo da rede. A filtragem IP fornece uma função semelhante a um firewall embutido. Normalmente, as câmeras de rede estão configuradas para aceitar comandos apenas a partir do endereço IP do servidor que hospeda o software de gerenciamento de vídeo.
Criptografia. Criptografar os dados em vez do transporte permite um maior nível de privacidade. O Hyper Text Transfer Protocol Secure (HTTPS) é o protocolo de criptografia de dados mais comum utilizado em aplicações como internet banking para fornecer a segurança necessária para as transações financeiras realizadas por meio da rede. Muitas câmeras de vídeo da rede têm suporte embutido para HTTPS, o que torna possível o vídeo ser visto de forma segura usando um navegador web.
Autenticação das portas. Câmeras de rede e codificadores de vídeo com 802.1X são especialmente úteis em câmeras de rede montadas em espaços públicos, tais como recepção, corredores, salas de reuniões ou no exterior do edifício. O 802.1X usa certificados de identificação especial para autenticar câmeras conectadas a uma porta LAN e estabelecer uma conexão ponto-a-ponto ou negar o acesso dessa porta se a autenticação falhar.
Arquitetura aberta
Todos os equipamentos de vídeo da rede piggybacking (acesso a uma rede sem fio sem autorização) em infraestrutura da empresa devem aderir ao IEEE e a padrões rede, bem como padrões de interface global adotados pela indústria de segurança física, como ONVIF (Open Network Forum Video Interface). A construção de um sistema de vigilância em uma arquitetura aberta permite a liberdade para escolher o melhores componentes do mercado, a partir do servidor preferido e dos componentes de rede da organização, com modelos específicos de câmeras de rede para software de vídeo adequado de gestão e análise de vídeo.
Uma interface API não só permite aproveitar a riqueza de softwares de vigilância de vídeo existentes, mas também torna mais fácil integrar o sistema de vigilância com controle de acesso, HVAC e outros sistemas relevantes na instalação.
Acesso remoto
Assim como outras aplicações de rede, a de videovigilância pode ser acessada de qualquer dispositivo equipado com um browser conectados à Internet. Isto torna mais fácil para os profissionais de segurança monitorar múltiplas instalações a partir de um centro de comando ou explorar o fluxo de vídeo a partir de um dispositivo móvel como um smartphone.
O acesso remoto não precisa se limitar ao vídeo que estão no local. Se houver um certo número de locais com uma ou duas câmeras ou talvez uma grande empresa que quer um local seguro de arquivamento para satisfazer as políticas internas ou questões de conformidade, não há outra opção: usar um provedor de serviços de armazenamento de vídeo na nuvem. Como outros serviços baseados em nuvem, ao migrar a vigilância para uma solução virtualizada, você pode minimizar o número de servidores dedicados para arquivo de vídeo local, economizando espaço, bem como em energia elétrica e nos custos de resfriamento.
Com os dados de vídeo na nuvem, a segurança física ou departamentos de TI podem ainda controlar o acesso ao vídeo ao vivo e arquivar por meio de um portal seguro para visualização do provedor de hospedagem. A nuvem protege contra os possíveis roubos ou danos às gravações no local. E, se for necessário, o sistema pode ser aumentado com baixo custo de armazenamento de rede local conectado (NAS) de alta resolução, e gravação de vídeo com alta taxa de frame.
Os mundos da segurança física e da tecnologia da informação estão rapidamente se fundindo em um único domínio. Uma vez que a vigilância começa a passar pelo mundo da TI - e esse dia está chegando, se já não chegou - a tecnologia da informação precisa estabelecer um ponto de equilíbrio para proteger o negócio e as pessoas, sem comprometer outras operações críticas que compartilham a rede.