28 de junho de 2012

Opinião: novo tablet da Microsoft não vai ameaçar o iPad

 

Apresentado nesta segunda, 18/6, Surface tem boas qualidades como o case com teclado, mas ainda precisa de muito mais para assustar a líder Apple.
A Microsoft anunciou nesta segunda-feira, 18/6, seu novo tablet Surface, que chega “em breve” para brigar diretamente com o líder iPad.
O Surface é um tablet touchscreen com uma tela de 10,6 polegadas de alta definição. Ele vai rodar o Windows 8 ou o Windows RT (mais sobre isso abaixo) – usando o sistema operacional baseado nos “tijolos”(tiles) já familiar aos usuários de aparelhos Windows Phone.
O que a Microsoft demonstrou no palco do seu evento em Los Angeles, nos EUA, pareceu interessante. Ao menos, uma parte do que foi apresentado. Houve alguns pedaços espertos de inovação – mais especificamente a Touch Cover (no estilo da Smart Cover, da Apple) e a Type Cover. Cada uma delas se conecta magneticamente ao Surface para proteger sua tela, e elas podem acionar o mesmo comportamento de dormir/acordar que a Smart Cover do iPad (e agora, o Smart Case) consegue. A parte inovadora é que as capas se dobram como teclados para o Surface. A mais fina Touch Cover usa um teclado multitoque – as teclas não se mexem abaixo dos seus dedos, mas você pode descansar seus dedos nelas sem digitar. A Type Cover, mais espessa, usa botões de verdade.
Até o momento , ninguém de fora da Microsoft teve a chance de usar uma das capas do Surface, por isso é difícil o quão bem o conjunto funciona. Ainda assim, integrar um teclado ao case do aparelho é uma ótima ideia, e a Apple nunca foi tímida sobre fazer melhorias a partir de inovações de outros lugares – a ver os casos do Mac OS original, do iPod, e do Centro de Notificações para exemplos de três eras diferentes da companhia.
No entanto, alguns elementos do Surface não parecem ter muitas chances de chamar a atenção da Apple: o suporte integrado aparentemente define o Surface como um aparelho para ser usado apenas na orientação paisagem (horizontal), e não é compatível com as ideias estéticas suaves da Apple.
Obviamente, não saberemos realmente se o Surface é bom (ou não) até ser possível realmente colocar as mãos em uma versão funcional do aparelho. Em curto prazo, no entanto, mesmo com a Apple podendo ter ficado intrigada, duvido que a empresa esteja tomada por pânico após a apresentação do novo tablet de sua eterna rival.
Por exemplo, o Surface está cheio de elementos diversos que gritam “Microsoft”. Mais especificamente, ele será vendido com duas arquiteturas diferentes: um modelo baseado em chip da Intel com o Windows 8, e outro com processador da ARM e Windows RT. Os dois modelos serão mais pesados que o iPad, apesar de que a versão com Windows RT pode acabar sendo um pouco mais fina que o iPad, segundo a Microsoft. Apenas o Surface com Windows 8 Pro pode rodar apps normais do Windows além daqueles otimizados para tela sensível ao toque. Ambos os modelos terão configurações diferentes de tamanhos, incluindo até 128GB de capacidade de armazenamento.
A compra do iPad por si só também tem suas complexidades: os clientes precisam escolher entre modelos apenas com Wi-Fi ou versões de dados celulares (3G/4G), e então entre duas operadoras diferentes (isso nos EUA; no Brasil não há essa necessidade). Até o momento, a Microsoft não anunciou planos de incluir conectividade no Surface.
Os dois modelos do tablet da Microsoft terão uma porta USB, Mini DisplayPort, e um slot para cartão micro-SD. Há muito uso no mundo real para essas conexões, mas novamente, é muito improvável que a Apple adicione esses recursos ao iPad – por isso, eles provavelmente também não intimidam muito a Apple. Além disso, o Surface virá com uma caneta stylus.
Mas a verdade é que a vantagem da Apple aqui é enorme. A App Store inclui 225 mil aplicativos para o iPad: atualmente não existe nenhum app desenvolvido para o Surface. Mesmo com a Microsoft provavelmente cortejando e encorajando as principais criadores de apps a desenvolverem para sua plataforma, essa nem sempre é uma venda fácil.
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Novo tablet da Microsoft tem case com teclado multitoque e trackpad
 Para alguns consumidores, um tablet deve rodar um pouco do Windows para interessa-los. A Apple nunca conseguirá convencer esses usuários, e nem precisa se preocupar com eles. Para todos os outros, há o iPad, uma série de tablets que não são o iPad, e o mercado de e-books tablets liderado pelo Kindle Fire, da Amazon, e o Nook Color, da Barnes & Noble. O Surface precisará ter uma ampla base de consumidores para motivar as fabricantes de apps a desenvolverem para o aparelho – o mesmo problema que continua a emperrar a aceitação do Windows Phone.
E existem outros dois elementos chave que o tablet da Microsoft ainda não possui: uma data de lançamento e um preço. O primeiro não é assim tão importante. Nenhuma fabricante de tablets conseguiu ainda ameaçar a liderança firme do iPad no mercado, e a Microsoft não pode ficar realmente mais atrás do que “muito, muito atrás” que já está no momento. Mas o preço do produto é algo muito significativo. Se a Microsoft não pode competir com o preço inicial de 500 dólares do iPad (nos EUA; no Brasil fica na casa de 1.600 reais) – é difícil imaginar como, com exceção de grandes inovações que ainda não tenham sido anunciadas, o Surface poderia realmente ameaçar o iPad.
Agora, faz sentido as fabricantes de mais um “tablet Android que parece o iPad mas é muito pior” ficarem nervosas com a investida da Microsoft. E não ficaria chocado se o mercado de ultrabooks descobrir que os clientes Windows preferem a abordagem do Surface. Por isso, mesmo que a Apple ainda não fique preocupada, acho que algumas fabricantes rivais das duas empresas deveriam ficar de olho na Microsoft.

Google terá novidades no Android e no Chrome

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Se a semana passada foi da Microsoft, agora é a vez do Google. A empresa vai apresentar um pacote de novidades nos próximos dias, na conferência Google I/O.
Se for mantida a tradição dos últimos anos, os dois keynotes principais vão trazer anúncios importantes sobre dois produtos: o sistema Android e o navegador Chrome. A primeira apresentação está marcada para a quarta-feira, dia 27, às 13h30 (horário de Brasília). A segunda será no dia seguinte, às 14 horas (horário de Brasília). Quem quiser poderá assisti-las ao vivo, por streaming, no site https://developers.google.com/io. Outra opção é ver pelo aplicativo criado para dispositivos com Android, que pode ser baixado gratuitamente na Play Store.
No mundo do Android, espera-se que o Google mostre a nova versão do sistema, o Jelly Bean (4.1). Ela rodaria no tablet Nexus, de 7 polegadas, que a empresa teria desenvolvido com a Asus. O dispositivo também deve ser mostrado no I/O. A atualização para o Jelly Bean pode ser liberada para download em breve no smartphone Galaxy X (Galaxy Nexus), segundo indícios que circularam pela internet recentemente. Há chances de que o Chrome torne-se o navegador padrão do Android e de que haja uma maior integração com serviços como o Google Drive e o Google+.
Já o Chrome poderá trazer surpresas em relação ao desenvolvimento de aplicativos mais avançados, via Native Client. O recurso já permite que games como From Dust, da Ubisoft, rodem dentro da janela do navegador. Poderão aparecer também melhorias nos Chromebooks. Os laptops do Google, que rodam Chrome OS, tiveram a sua interface totalmente reformulada. O sistema ficou mais parecido com o Windows. A tendência é que se torne ainda mais amigável.
Provavelmente o Google dará números inéditos sobre o tamanho do Chrome no mundo. As últimas estimativas mostram que, ainda neste ano, o navegador ultrapassará o Internet Explorer e se tornará o mais usado no planeta.

Cientista de dados: profissão do futuro?

Mais do que conhecimento em estatística, matemática e TI, profissional reúne a habilidade de encontrar uma agulha no palheiro.
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Uma adolescente vai ao supermercado e, ao passar no caixa, recebe um folheto informativo sobre gravidez. Ela ainda não sabe, mas, a partir da listagem de produtos comprados, foi identificada a probabilidade de gestação, confirmada semanas depois. Como chegaram ao resultado? Por meio do somatório de tecnologia, análise e, claro, o trabalho de um... cientista de dados.
Nos últimos meses, a carreira despontou como uma das mais promissoras em tecnologia da informação, especialmente com a explosão do Big Data, termo usado para descrever a grande quantidade de dados que precisa ser analisada para apoiar as tomadas de decisão. Já é considerada por analistas do mercado a profissão do futuro. A previsão de dobrar o volume de dados a cada dois anos e o salto de Hadoop [projetado para uso intensivo de dados] tem impulsionado a importância desse talento.
“Em meio a uma montanha de dados, o cientista de dados deve localizar padrões e identificar insights, fornecendo subsídios para que empresas identifiquem o melhor caminho para conduzir os negócios e conquistar diferencial competitivo”, explica Pedro Desouza, cientista de dados da EMC, que há 20 anos trabalha no segmento.
É como encontrar uma agulha no palheiro. “Cientista de dados é aquele que, normalmente, tem formação em Ciência da Computação, Matemática e Estatística com conhecimentos profundos nessas áreas. Mais do que isso, ele entende de negócios”, descreve Desouza. É ainda alguém curioso, que gosta de resolver problemas e não tem medo de errar e se comunicar.
Explicar a aplicação dos resultados matemáticos na linguagem dos negócios é vital nessa profissão. “Existem pessoas altamente técnicas que falham em não se preocupar com esse ponto. Aquele que adota essa postura, rapidamente, vai parar no terceiro subsolo do prédio”, brinca. Saber extrair informação de um banco de dados também faz parte da lista de um bom profissional da área.
Cientista de dados é diferente de um estatístico. “Um estatístico não manipula dados. Ele os recebe em um arquivo e não participa do caminho anterior. O cientista tem conhecimento fim a fim, desde a fonte até o produto final”, esclarece.
De fato, prossegue o executivo, encontrar um profissional que reúna características tão particulares não é tarefa fácil. “Levando em conta que a demanda por cientistas de dados é latente e cresce, esse sujeito começa a ficar raro”, assinala. Não por acaso, seu salário gira em torno de seis dígitos nos Estados Unidos.
Esse quadro tem levado a uma inflação do mercado, observa. “A busca é tão alta que pessoas que trabalham em campos relacionados inserem em seus currículos palavras-chave como ‘Hadoop’, ‘Big Data’, para atrair a atenção das empresas, mesmo sem o conhecimento necessário”, explica.
Desouza enfrenta esse desafio na hora de contratar. “Para driblar, busco sólido embasamento estatístico e matemático, experiência em desenvolvimento Java, algoritmos estatísticos e PhDs.” Ele diz que uma das estratégias que tem adotado é localizar esses profissionais em conferências técnicas de alto nível. “Contratei dois dessa forma.”
Para companhias que querem fisgar esse especialista, ele recomenda a ajuda de uma consultoria. Isso porque, segundo ele, é preciso, em primeiro lugar, desenvolver uma cultura analítica. “Além disso, ainda há dúvidas sobre para quem o cientista de dados vai se reportar: para o CEO? Ele estará posicionado na estrutura de negócios ou TI?”, questiona.

Além da sala de aula

Desouza reuniu as competências necessárias ao longo do tempo por meio do acúmulo de experiência. “O volume de conhecimento é crítico e o grande desafio da profissão. Não se aprende com um único curso”, observa. O executivo, por exemplo, formou-se em 1985 no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e partiu para o mestrado em seguida, também no ITA, e doutorado na Carnegie Mellon University (CMU), em Pittsburgh, nos Estados Unidos, país que mora até hoje.
O tema de sua especialização foi o primeiro passo para que ingressasse na área. “Optei por abordar a otimização de problemas de grande porte. A complexidade me chamou a atenção”, diz. “Esse desafio passou a ter valor de negócios, abrindo oportunidades no mundo corporativo”, completa.
Atuou na IBM, BusinessObjects, Qualcomm e lidera, desde o início de 2011, na área de consultoria da EMC, uma equipe de 15 PhDs, que têm formação em matemática e estatística com conhecimento de indústrias. “Temos contratos com grandes clientes, especialmente em setores como varejo, finanças, companhias aéreas, internet e energia que querem tirar conhecimento de ‘caixas’ para reduzir custos e serem mais efetivos em suas estratégias”, aponta.
Estar em linha com o que há de novo na literatura fez a diferença em sua trajetória. “Muitos departamentos de pesquisa realizam estudos na área. É preciso ver o que é publicado nos jornais científicos, misturar com os requerimentos do cliente e adaptar os algoritmos para atender às necessidades”, afirma.
E como funciona o dia a dia do cientista de dados? Na área de consultoria, diz, tudo começa com um bate-papo com o cliente para entendimento dos processos. “Depois, pedimos acesso ao banco de dados. Não queremos que eles nos forneçam os dados, porque pode haver uma filtragem e eliminação de informações que podem ser importantes”, explica.
Diante de terrabytes de dados, o profissional deve aplicar algoritmos, analisar e fazer descobertas. “A busca começa no escuro, já que o universo é baseado em algoritmos probabilísticos, então, não tem uma resposta correta para o problema”, observa.
Mas a natureza do Big Data ajuda a ser mais assertivo. “É diferente da estatística pura e por isso não generaliza. É possível entender o padrão de consumo de um usuário e não mais de um grupo”, explica. Ele aponta que a tecnologia é fundamental nesse processo, porque análise e modelo estatístico são somente a ponta do iceberg.
Ele cita a aplicação do conceito na área de saúde. Por exemplo, um médico recomenda uma cirurgia para um paciente em determinadas condições e ele pede autorização para o plano, a combinação tecnologia + análise + atuação do cientista de dados em tempo real pode alertar o médico se ele realmente quer partir para o procedimento, levando em conta que naquelas condições, 70% de seus colegas sugerem outros exames. “A TI tem enorme potencial do ponto de vista humano”, conclui.

Após ataques, Apple admite que Macs não são imunes a vírus

Empresa retira do ar mensagens de publicidade em seu site que diziam que o sistema OS X "Não pega vírus de PC". Informativo agora pede para usuário proteger dados.
Após o malware Flashback ter infectado mais de 600 mil computadores, a Apple removeu sem alarde uma afirmação em seu site de que o sistema dos Macs (OS X) não é vulnerável a vírus.
A empresa retirou a declaração anterior “Não pega vírus de PC” e a substituiu com “É construído para ser seguro”. Além disso, o aviso “Proteja seus dados. Ao não fazer nada” por “Segurança. Embutida.”
De acordo com o consultor sênior de tecnologia da empresa de segurança Sophos, Graham Cluley, esse é um sinal de que a Apple está começando a levar a segurança como algo sério. “Vi as mudanças nas mensagens enviadas pelo departamento de marketing deles como alguns importantes passos de bebê”, escreveu o especialista. “Vamos torcer para que mais donos de Macs também estejam aprendendo a tomar importantes medidas de segurança – como instalar uma proteção antivírus.”
Além de alterar suas mensagens de marketing, a Apple liberou recentemente um guia de segurança para o iOS e anunciou em fevereiro que o OS X 10.8, ou Mountain Lion, incluiria um novo recurso chamado Gatekeeper que restringiria quais aplicativos os usuários podem instalar em seus aparelhos.
A Computerworld entrou em contato com a Apple, mas a empresa não quis se pronunciar sobre o assunto.
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Facebook lança função para encontrar amigos próximos

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O Facebook incorporou uma nova função ao seu aplicativo móvel. Por meio dela, usuários poderão encontrar contatos próximos a ele, como os presentes em uma conferência ou em um evento, por exemplo.
Ao blog TechCrunch, o engenheiro do Facebook Ryan Patterson afirmou ter desenvolvido o recurso junto com outro colega durante uma maratona hacker na empresa.
Inicialmente, a função se chamava Friendshake, mas teve seu nome alterado para Find Friends Nearby (Encontre amigos nas imediações, na versão em português).
Para acessar a nova função, basta o usuário acessar o seguinte caminho dentro do app: menu > aplicativos > localizar amigos > encontre amigos nas imediações. O serviço também pode ser acessado por meio do navegador pelo endereço fb.com/ffn.
Em teste realizado, a reportagem da INFO conseguiu acessar o serviço, mas não obteve sucesso ao tentar localizar contatos (mesmo com eles fazendo check-in em lugares próximos).
O novo recurso indica mais um passo do Facebook em direção às plataformas móveis.
A nova função surge pouco mais de um mês após o Facebook ter anunciado a compra da startup Glancee, que também permitia aos usuários encontrar amigos próximos.
O Highlight e o Banjo são outros apps que oferecem serviços semelhantes e que terão de concorrer com o Facebook agora.

Humor

Os dez mais importantes modos em que nossa vida seria diferente se a Microsoft construísse carros (ao invés de computadores):

10. Novos assentos iriam requerer que todas as pessoas passassem a ter o "traseiro" do mesmo tamanho;
9. Todos teríamos que passar a usar o Combustivel Microsoft (tm);
8. O Governo Americano iria RECEBER subsidios do fabricante de carros;
7. As luzes do painel que indicam problemas com óleo, bateria ou combustível seriam substituidas por uma única e simples lampada intitulada "General Protection Car Fault" ;
6. Sun Motorsystems iria construir um carro operado a energia solar, duas vezes mais seguro, cinco vezes mais rápido, mas que iria rodar em 5%
5. Você seria constantemente pressionado a fazer um upgrade do seu carro;
4. Você só poderia ter uma pessoa de cada vez dentro do seu carro, a menos que: Você comprasse Car' Pro or Car Server;
3. Ocasionamente, seu carro iria "morrer" sem nenhuma razão e você seria obrigado a ligá-lo novamente. Por alguma estranha razão, você aceitaria isso como uma "coisa normal";
2. Todas as vezes em que as faixas nas rodovias fossem repintadas, você teria que comprar um novo carro;
1. As pessoas ficariam tão excitadas a respeito das caracteristicas dos Carros Microsoft, que iriam esquecer-se completamente que essas novidades / características já estão disponiveis em outras marcas há alguns anos.