20 de janeiro de 2012

Sapato motorizado vira febre na CES

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SpnKix: sapatos para deslocamentos de até 8 km
Um dos gadgets mais celebrados na CES 2012, feira de tecnologia que acontece esta semana em Las Vegas, são os sapatos motorizados SpnKix, criados por um designer da Califórnia.
Peter Treadway, o criador dos sapatos elétricos, arrecadou 80 mil dólares em sites de crowdfunding para tirar sua ideia da prancheta e torná-la um produto comercial. Os sapatos são uma espécie de patins com rodas grandes que podem ser acoplados ao calçado comum, como um sapato social ou um tênis por meio de cintos e fivelas.
Cada pé possui um pequeno motor e bateria de íons de lítio. Os calçados levam duas horas para serem totalmente carregados na tomada e oferecem autonomia para deslocamentos de até oito quilômetros. Segundo Peter, sua invenção atinge velocidade máxima de 16 quilômetros por hora.
O designer explicou que vem tentando criar formas práticas e sustentáveis de transporte individual há anos e acredita que o SpnKix é o produto ideal. De acordo com Peter, muitas pessoas desistem de ir a eventos como festas ou almoços simplesmente porque não terão onde estacionar ou porque não possuem um carro ou acesso a formas de transporte público. Para pequenos deslocamentos, os sapatos elétricos seriam ideais, diz.
O gadget estreará no varejo americano em março, com preço sugerido de 650 dólares. Na CES, a invenção tornou-se uma febre, já que muitos usuários decidiram testar o aparelho para poder deslocar-se pela feira. A aceleração e frenagem dos sapatos é comandada por um joystick, que pode ficar na mão ou no bolso do usuário.
Deslocar-se com um SpnKix, no entanto, requer certa habilidade. Usuários iniciantes podem levar tombos com o eletrônico.

Governos se preparam para ciberguerra

O Japão anunciou ter desenvolvido um vírus capaz de desarmar sistemas de ataque de outros países.
Dez anos atrás, vírus e malwares eram desenvolvidos por estudantes curiosos e vândalos querendo saber a extensão dos danos que podiam causar. Mas rapidamente a prática se tornou comum entre criminosos, que criaram a maior parte das ameaças ao perceber que era possível obter lucro com elas.
Agora é a vez dos governos. Uma ciberguerra financiada pela iniciativa pública é uma preocupação crescente conforme os países aumentam se arsenal de armas virtuais.
Engenheiros do departamento de Defesa do Japão, por exemplo, anunciaram que desenvolveram um vírus que consegue ratrear, identificar e desarmar sistemas de ataque. A ameaça começou a ser criada há três anos e por enquanto foi testada apenas em redes próximas, segundo informações do jornal japonês Daily Yomiuri.
A ideia de usar vírus para impedir ataques iminentes não é nova. Seguindo o malware Code Red de 2001, várias ameaças – entre elas o Code Blue e o Code Green – foram enviadas para sistemas vulneráveis a infecções. O Code Green até tentou limpar sistemas contaminados com a primeira ameaça.
De acordo com especialistas, a partir de 2005 o governo dos Estados Unidos começou a investir em programas e ameaças robustos o suficiente para travar uma ciberguerra. As ferramentas variam de botnets para exploração de sofwares até malwares poderosos. Atualmente, a maior parte dos países mais desenvolvidos são suspeitos de ter ou anunciaram possuir ofensivas virtuais como essas.
Muitos afirmam que o malware Stuxnet, com ou sem a ajuda de Israel, é uma criação do governo dos Estados Unidos.
"Quando se trata de guerras entre nações, defesas automatizadas fazem sentido", disse o diretor de pesquisas da Spire Security Pete Lindstrom. "Os seres humanos não podem igualar a escala de respostas que os computadores conseguem atingir."
No entanto, se os governos começarem a lançar em grande quantidade respostas eletrônicas para ataques, como vírus e malwares, para neutralizar um ataque, ou a promover ofensivas de negação de serviço (DDoS) para derrubar sites de adversários, as empresas precisarão se preparar melhor para potenciais de danos colaterais. "Uma vez liberada uma ameaça, ninguém sabe realmente o impacto que ela poderia ter sobre certos sistemas e redes."
Analista da empresa de segurança Securosis, David Mortman afirmou que os gerentes de TI de companhias de segurança precisam se preparar para todos tipos de ataques que vimos nas duas últimas décadas. "É improvável que vejamos novos vírus, DDoS, botnets, explorações de softwares e golpes de engenharia social", declarou Mortman. "Mas é possível que vejamos o que já existe em maior escala. Essencialmente, para se proteger desses ataques, você precisa fazer tudo o que você já deve estar fazendo, isso é ter as defesas certas e planos em vigor para os tradicionais ataques e desastres. "
Aplicativos para smartphone e tablet permitem testar cores na parede ou móveis no ambiente
Nada de trena, nível e catálogos de tintas ou de revestimentos. Basta um tablet ou um smartphone para reunir algumas ferramentas usadas por arquitetos na reforma ou na decoração da casa --todas em aplicativos.
Os programas ajudam, entre outras coisas, a saber qual o ambiente mais quente da casa, a estimar o gasto com carpete e a escolher as cores e os móveis de um cômodo.
A partir da indicação de profissionais, seguem 23 aplicativos gratuitos para facilitar a reforma e a decoração da casa.

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É possível testar adesivos com o iDesign Wall Stickers
COLORIDOS
Color Smart (Android), Home Decorator (iOS), Coral Studio (iOS), Sherwin Williams (Android e iOS) e Suvinil Cores (Android e iOS)
Para decidir entre tons de laranja para a parede na sala, os aplicativos aplicam as cores de tinta imobiliária sobre diversas fotos de ambientes. Os programas de fabricantes permitem identificar cores em um objeto, como uma roupa, e encontrar seu similar dentro do catálogo da empresa
iDesign Wall Stickers (iOS)
Simula adesivos de parede no seu ambiente. O teste pode ser feito em lugares reais ou em uma foto incluída no programa. Há desde opções bem coloridas até as mais discretas.
ARQUITETO DIGITAL
Magic Plan (iOS)
Faz a planta do ambiente. É só apontar a câmera para os cantos das paredes, sem sair do lugar. O programa estima as dimensões de cada lado e a área do local. É restrito a aparelhos com giroscópio, como iPad 2 e iPhone 4.
APRUMADO
iHand Level (iOS) e Nível (Android)
Serve como um prumo virtual, que indica se os objetos estão alinhados ou não. Evita que quadros e estantes fiquem tortos.

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O Home Design 3D rojeta a decoração de ambientes
MOBÍLIA IMAGINÁRIAHome Design 3D e uDecore (iOS)
Para quem tem dificuldade em imaginar a composição de um móvel no ambiente, o programa aplica peças digitais sobre fotos de espaços reais. O Home Design oferece uma galeria de móveis e de plantas arquitetônicas para criar projetos de decoração de casas ou de apartamentos.
MADEIRAS
Wood Species Lite (iOS)
Para acabamentos de madeira, o programa identifica o uso adequado de cada espécie, como revestimento de chão ou estrutura arquitetônica. Exibe propriedades como durabilidade, densidade e textura. A versão gratuita traz informações de 40 espécies.
IDEIAS DE DESIGN
ArkPad (iOS)
O catálogo de objetos de decoração compila produtos de lojas brasileiras e estrangeiras que indicam tendências em design.
Dwellinggawker (Android e iOS)
Reúne imagens inspiradoras de decoração. São fotos selecionadas de sites de todo o mundo dedicados a arquitetura e design.
ILUMINAÇÃO NATURAL
Sol Surveyor Lite (Android) e Sun Seeker Lite (iOS)
Durante a compra do imóvel ou no planejamento dos cômodos, os aplicativos mostram onde bate o sol da manhã (ambiente mais fresco) e o da tarde (mais quente).
PLANEJADOS
Autoclosets Móbile (iOS)
Permite desenhar seu próprio closet. O armário pode ter até seis divisões, cada uma delas com o revestimento, as prateleiras e as gavetas desejadas. A versão paga (R$ 7,33) oferece mais opções.
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O Surface lista revestimentos

NA COBERTURASurfaces (iOS)
É um catálogo de revestimentos, como cerâmica e pedras. Os produtos não são vendidos no Brasil.
Carpet & Floors Calculators (Android e iOS)
Estima o preço do carpete para certa área com o valor de instalação. A versão Android custa R$ 1,84.
PARA CABER
My Measures Lite (iOS) e Photo Measures (Android)
Na dúvida se o sofá em liquidação cabe na sala, os programas permitem tirar a foto do objeto e marcar suas dimensões para checar em casa.
Converter (iOS) e Conversor de unidades (Android)
Transforma as medidas daquele projeto incrível de uma revista gringa, em polegadas, para outras unidades.

Vírus rouba 45 mil perfis do Facebook
Um novo vírus foi responsável por roubar cerca de 45 mil senhas de usuários do Facebook, de acordo com relatório da empresa de segurança on-line Seculert. Ao todo, 96% desses perfis são da França e do Reino Unido.
Segundo a companhia, o software malicioso se dissemina a partir das contas que roubou. Após ter sido notificado pela Seculert, o Facebook liberou uma nota oficial sobre o assunto.
"Tomamos medidas para garantir a segurança de todos os usuários afetados", diz trecho do documento.

Ministérios aprovam incentivo fiscal a iPad
clip_image005Os ministros Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia, e Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, assinaram as portarias que permitem o enquadramento da taiwanesa Foxconn na Lei º 8.248 (Lei do Bem). A lei autoriza a produção no país dos tablets com imposto reduzido – estima-se que o benefício proporcione uma queda de até 30% nos preços dos produtos.
Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), para que a decisão seja publicada no Diário Oficial e entre em vigor, falta a assinatura do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que está em férias até 15 de janeiro. As portarias foram assinadas nos últimos dias de 2011 e a expectativa é que Mantega dê seu aval tão logo retorne ao gabinete. A decisão é aguardada há pelo menos sete meses – quando a Foxconn entrou com o pedido de enquadramento junto aos três ministérios.
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Hoje, doze empresas possuem a habilitação para produzir tablets no Brasil com o incentivo fiscal – entre elas estão as principais marcas mundiais que vendem o produto, com exceção da Apple: LG, Motorola, Samsung, Semp Toshiba, Aiox, CEB, Envision, Itautec, MXT Industrial, Positivo Informática e Sanmina.
A demora para a autorização da Foxconn não se deve apenas a motivos burocráticos. Há alguns dias atrás, o MCT alegava que a empresa precisava apresentar alguns documentos para serem analisados pela área técnica. Contudo, se a habilitação tivesse ocorrido antes, a empresa teria de se comprometer a começar a produção de iPads em, no máximo, 180 dias, como prevê a Lei do Bem.
Como o imbróglio que envolvia a estrutura societária da Foxconn no Brasil ainda não estava resolvido, um comprometimento como esse poderia significar um problema. Em outras palavras, a própria companhia taiwanesa atrasou o envio de documentos.
Prazo – Esse impasse, no entanto, parece ter chegado ao fim. Não só a habilitação está prestes a sair, como existe até mesmo uma previsão para o início da montagem dos aparelhos. Segundo fontes ligadas à empresa ouvidas pelo site de VEJA, as perspectivas são de que os primeiros iPads saiam da linha de produção entre o final de fevereiro e o início de março. A assessoria de imprensa da Foxconn não confirma o prazo – diz apenas que as instalações estão em processo de construção.
As complicações em torno do início da produção de iPads no Brasil arrastaram-se ao longo de todo o ano passado. Inicialmente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entraria como único sócio da operação da Foxconn – que prevê investimentos de 12 bilhões de dólares em um horizonte de seis anos. O negócio, no entanto, sofreu alterações – sobretudo após a participação do banco na proposta de fusão entre o Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour, em julho de 2011. Questionado sobre sua presença constante em negócios privados sem qualquer viés social, a instituição presidida por Luciano Coutinho decidiu retroceder.
O BNDES continuará no negócio, mas não entrará sozinho. Conforme adiantou a coluna Radar, de VEJA, os grupos Positivo e Semp Toshiba, além de Eike Batista, estão praticamente certos no consórcio de sócios nacionais da Foxconn. O problema é que, nem mesmo com todos esses participantes, chegou-se ao valor mínimo de 4 bilhões de dólares necessários para a primeira fase da operação.
Mais empresas na fila – Segundo o MCT, outras 16 empresas aguardam a habilitação para a produção de tablets no Brasil. Entre elas estão Flextronics,Teikon, Leadership, Microboard e Login.
Ainda de acordo com o MCT, ao menos mais três empresas submeteram projetos de produção de tablets à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) – autarquia vinculada à pasta do Desenvolvimento e que administra o comércio no local. As empresa, segundo o ministério, são a Digibras (do grupo CCE), Greenworld e Evadin.

CES: O que será do evento após a saída da Microsoft?

Após 15 anos, fabricante do Windows encerrou sua participação com keynote de Steve Ballmer; especialistas divergem sobre importância da companhia.
O CEO Steve Ballmer apresentou a última keynote da Microsoft na CES (Consumer Electronics Show) na segunda-feira, 9/1, uma triste notícia que confirmou a saída das boas-vindas da fabricante na noite de abertura do evento. Mas se isso significa ou não o início do fim da maior exposição de produtos eletrônicos do mundo depende para quem você pergunta.
Houve muita discussão nesse ano sofre a CES estar ou não em decadência. Os céticos apontam o fato de a Apple, a nova criadora de tendências do mercado, não fazer parte do evento. E a exposição tem mostrado poucos produtos revolucionários nos últimos anos.
A saída da Microsoft é um grande ponto negativo, afirma o analista da Insight64 e frequentador há muito tempo da CES, Nathan Brookwood. O especialista espera que a edição de 2012 seja um marco positivo para o evento, e que ele só perca importância daqui para frente.
Mesmo com a Microsoft não sendo uma grande inovadora, Bill Gates e Ballmer são nomes fortes que atraem atenção para o evento todo ano, explica. Ele ainda nota que a saída da empresa também pode afetar economicamente a CES, uma vez que a companhia aluga um grande espaço.
A CES também tornou-se menos focada, com as TVs e os sistemas de som competindo por atenção com os notebooks, smartphones e agora os serviços na nuvem (cloud). E muitas das apresentações, incluindo keynotes e grandes coletivas de imprensa, são transmitidas pela web ou cobertas em tempo real pelo Twitter, blogs ou sites de notícias, dando menos razões para as pessoas realmente irem até o local.
“Penso que o evento perdeu sua identidade”, diz Brookwood. “Chegou a um ponto que ninguém mais sabe para que ele é bom.”
Já o presidente da Creative Strategies, Tim Bajarin, é mais otimista. As pessoas tem previsto a queda da CES há anos, diz. Ele concorda que a feira possa ter perdido um pouco da sua dianteira no mercado. “Tornou-se um lugar onde as pessoas estão tentando alcançar a Apple”, disse Bajarin. Mas a importância do evento sempre fluiu de acordo com as tendências tecnológicas da época.
Apesar de a Apple e a Microsoft realizarem seus próprios eventos de lançamento, as grandes fabricantes precisam de um evento nos EUA onde possam exibir suas novidades para os compradores, explica. Espera-se que a CES receba 140 mil visitantes neste ano, nota, e o público em geral não é mais admitido, o que significa que uma maior proporção dos frequentadores são compradores qualificados.
A Consumer Electronics Association, que realiza a CES, precisará encontrar um novo ato para substituir Ballmer e a Microsoft no ano que vem. É difícil pensar em uma figura da indústria tão conhecida, com a possível exceção de Howard Stringer, da Sony, que deve se aposentar em breve.
De qualquer forma, a Sony está tendo problemas financeiros e pode não estar disposta a pagar pelo keynote de abertura, que fica com quem der o maior lance, afirma Bajarin. Ele vê um executivo da Samsung como um candidato provável para a noite de abertura no ano que vem.
A Microsoft afirmou no mês passado que estava saindo do evento porque o timing da CES não se encaixa no seu cronograma de lançamentos.
O fundador e CEO da GoToCamera, Varun Arora, parecia irritado. “Quem se importa? Há tanta coisa acontecendo por aqui, é tão grande. O papel da Microsoft não é mais tão importante”, disse, no andar de exposições do evento, em Las Vegas.
Para Bajarin, a saída da Microsoft era inevitável. “Esse não é mais um evento de PCs. A Microsoft continuou por tanto tempo porque seus softwares se estendem a muitos outros aparelhos. Mas era apenas uma questão de tempo.”
Ainda assim, a saída da empresa representa um ponto de virada. Bill Gates realizou sua primeira keynote na CES em 1995, e a Microsoft era responsável por abrir o evento desde 2000. Gates passou o bastão para Ballmer em 2009, quando parou de trabalhar na empresa.
Ao apresentar Ballmer na noite desta segunda, o presidente da Consumer Electronics Association, Gary Shapiro, afirmou que uma vez comparou a Microsoft aos fundadores dos EUA (conhecidos como “founding fathers” por lá). “Ambos foram alteradores revolucionários da história da humanidade”, disse.
Isso pode ser algo difícil de substituir.

Visa certifica smartphones para pagamento móvel
clip_image007A Visa aprovou alguns aparelhos que usam a tecnologia NFC no Brasil para utilizar o aplicativo Visa payWave, que permite pagamentos com celular em estabelecimentos credenciados.
Os dispositivos certificados (Samsung Galaxy SII, LG Optimus NET NFC, BlackBerry Bold 9900, BlackBerry Bold 9790, BlackBerry Curve 9360 e BlackBerry Curve 9380) possuem o app da Visa armazenado em um cartão SIM e usam o padrão seguro de transmissão de informações de pagamento do celular para o terminal de pagamento - tudo sem fio.
Com isso, os usuários dos cartões Visa têm uma opção para o cartão de plástico. Em vez de usar a tarja magnética ou o chip, podem transformar seus celulares em um dispositivo de pagamento móvel totalmente funcional.
A tecnologia funciona de maneira simples. Aqueles que tiverem os celulares certificados e o aplicativo da Visa instalado precisam apenas aproximar seu smartphone do terminal de pagamento, que é das próprias lojas de varejo.
Segundo a empresa, a tecnologia é segura. A Visa afirma que testes técnicos e de compatibilidade garantem os padrões globais de pagamento com tecnologia de chip.