16 de novembro de 2011

Como serão os smartphones em 2012

O celular do futuro terá processadores quad-core, NFC e telas incríveis - mas ainda não conseguirá sobreviver muito tempo longe da tomada.
clip_image001 Desde o advento do primeiro smartphone moderno (o iPhone original, apresentado em 2007), o poder desses dispositivos de computação móvel que, por coincidência, também fazem ligações, decolou de maneira impressionante. Processadores fracos deram lugar a poderosos quad-cores, as câmeras desses aparelhos são tão capazes quanto muitas point-and-shoots do mercado e a resolução da tela desses celulares excede os limites do olho humano ao distinguir pixels separados.
Mas isso não significa que não exista mais espaço para inovações em 2012.





Chegada dos processadores quad-core

Como 2011 foi o ano dos dual-cores, próximo trará os processadores quad-core para os smartphones. O Nvidia Tegra 3 promete ser até cinco vezes mais rápido do que seu antecessor, o Tegra 2, que foi apresentado este ano. Enquanto isso, a Qualcomm planeja lançar o Snapdragon, com velocidade de até 2.5GHz, e o Adreno, procesasdor quad-core voltado para Games
 

Surge o NFC

Near-field Communication (ou comunicação por proximidade) é a tecnologia que permite que o usuárioa proxime o celular em um dispositivo, que funciona como uma máquina de cartão de crédito (o método é a mesmo utilizado pelo Bilhete Único, em São Paulo). Para que isso aconteça, as fabricantes de dispositivos e as operadoras precisam inserir capacidades de NFC nos aparelhos para permitir as transações, e as companhias de cartão de crédito precisam criar maneiras de gerenciar a movimentações e as lojas adquirirem equipamentos compatíveis com a tecnologia. A partir do ano que vem, as coisas devem começar a andar mais rapidamente.
O Google Wallet foi o tiro de partida desse segmento, porém deverá enfrentar forte competição em 2012. As operadoras estrangeiras desenvolveram um plano de pagamento próprio via NFC, chamado Isis, e há rumores de que a Apple deve equipar os futuros iPhones com a tecnologia; a o BlackBerry Bold 9900 da RIM, por exemplo, já conta com NFC integrado. Não espere que isso vá matar os cartões de crétdito no ano que vem, mas espere esse método de pagamento se tornar muito mais popular entre os clientes.

Telas com resolução 720p: um padrão

O Samsung Galaxy Nexus e o HTC Rezound estão entre os primeiros smartphones a apresentar telas com resolução de 720p (1280x720 pixels). Ano que vem, essa configuração se tornará padrão para os smartphones de alto padrão, e os fabricantes terão que quebrar a cabeça para encontrar maneiras de colocar essa quantidade de pixels em telas menores do que o visor de 4.3 polegadas do Rezound, por exemplo. O resultado deve ser belíssimas telas, nas quais será impossível enxergar os pixels separadamente.

LTE em toda parte

O ano de 2011 foi experimental para o 4G LTE, que oferece um ganho de velocidade grande em relação às redes 3G. Apesar da Verizon ser pioneira nesse tipo de conexão, os primeiros smarphones LTE oferecidos pela prestadora - o HTC ThunderBolt e o Samsung Droid Charg - tinham especificações técnicas inferiores, e mesmo os aparelhos mais novos consumiam bateria de forma exagerada quando o LTE era ligado. Lá fora, a AT&T está largando apenas agora, e a Sprint deve aparecer nesse cenário no início de 2012, logo, em determinado momento, o LTE se tornará comum entre os smarphones mais modernos. Vamos esperar que os fabricantes e operadores possam encontrar meios de evitar as perdas expressivas de bateria.
 

Vamos falar com celulares

Acompanhando o lançamento do Siri no iPhone 4S, não há dúvidas que o Google e a Microsoft não comecem a apresentar opções de controle por voz em suas plataformas móveis. Como existe uma chance mínima de que a Apple abra o assistente pessoal para aplicativos terceirizados em 2012, é mais provável é que a companhia expanda a funcionalidade do recurso e apresente outras novidades até o fim do ano.

Muito mais, pagando menos


Ao mesmo tempo que a tecnologia de ponta avança, o mesmo acontece com equipamentos médios. Nos EUA, por exemplo, o iPhone 3GS pode ser adquirido gratuitamente, a partir de um contrato de dois anos com a AT&T; sendo assim, haverá uma competição acirrada na margem de 0 a 50 dólares, e não apenas com a plataforma do Google, mas também com Windows Phones também. O próprio Steve Ballmer, CEO da Microsoft, previu que “os celulares mais baratos serão os com Android, e temos que procurar maneiras de reduzir o preço de nossos aparelhos”.

A batalha pelo celular pré-pago vai esquentar


Mesmo que a luta pela superioridade dos smatphones envolva principalmente as maiores operadoras, um embate separado está começando a se intensificar no front dos “aparelhos sem contrato”. No exterior, a partir da Virgin Mobile e a T-Mobile, há ótimos aparelhos Android que podem ser adquiridos a taxas de 35 e 30 dólares por mês, respectivamente. O Motorola Triumph e o Samsung Exhibit II 4G devem entrar em guerra a partir do ano que vem, colocando essas suas operadoras pré-pagas em embate furioso.

Realidade aumentada

Este é outro recurso que foi visto muito pouco em alguns apps, entretanto Ramon T. Lamas do IDC aposta que essa ferramenta terá forte presença no futuro, fazendo parte do dia a dia dos celurares do futuro, e não limitada apenas a aplicativos como o Google Goggles ou o navegador Layar.
Já encontramos um pouco dessa abordagem como a busca visual do Bing, que é integrada à plataforma do Windows Phone 7. Caso você esteja viajando ou apenas explorando sua cidade, por exemplo, é possível apontar o celular para os arredores e fazer com o que aplicativo mostre uma camada que indica quais são os pontos turísticos próximos.

 

Bateria: sem muitas novidades

Enquanto que os smarphones continuarão a melhorar de maneira notável em relação a poder de processamento, a vida útil de bateria verá pouco progresso. Os maiores avanços tecnológicos que poderiam manter os usuários longe das tomadas por mais de um dia ainda estão nos laboratórios, sendo assim a única esperança para a bateria depende da otimização. Os processadores quad-core Tegra 3 da Nividia, por exemplo, possuem um quinto núcleo escondido, que consome uma quantidade muito pequena de bateria e cuida de tarefas básicas, enquanto que o Motorola Droid Razr pode desligar funções de alto consumo de bateria para conservar a carga. Por enquanto pelo menos, uma bateria de 24 horas continua um sonho distante.

Nokia mostra conceito de smartphone flexível

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Depois da Samsung, que vem criando um hype em cima do aparelho flexível que deve ser lançado no ano que vem, agora é a Nokia que vem apostando nesse novo segmento – se é que já podemos considerar smartphones flexíveis um segmento. A finlandesa já tinha mostrado alguns projetos envolvendo um hardware flexível durante o Nokia World deste ano.
O novo projeto é chamado de Nokia HumanForm, mas ele tem mais a forma de um peixe do que a humana. A parte do humano deve vir exatamente das novas perspectivas de comunicação que o aparelho poderá proporcionar.
Além de flexível, o novo projeto apresentado é completamente sem botões. Somados todos os conceitos – a nova forma, a flexibilidade, a falta de botões, entre outros – temos a tentativa da Nokia de mudar o modo como os smartphones são usados. Gestos, movimentos com o aparelho e até ações como torcer o smartphone seriam o suficiente para navegar por fotos, por exemplo.
No vídeo abaixo é possível ver mais alguns detalhes sobre o aparelho, entre eles a presença de sensores que respondem ao tato e permitem que o usuário “sinta” a imagem que estiver sendo exibida.

Redes sociais podem levar a comportamento paranoico

clip_image003 E-mail Imprima Comente Erros? a a a inShare41De acordo com um estudo de uma agência de cibersegurança, uso intenso das mídias sociais pode levar a comportamento paranoico.
Maior agência de cibersegurança da Europa, a Enisa advertiu que as redes sociais podem causar a sensação de estar sempre sendo observado e um comportamento paranoico.
A agência divulgou nesta sexta (11) um relatório que prevê efeitos positivos e negativos da vida online em 2014. Apesar de aceitar muitos possíveis benefícios do uso das redes sociais, a Enisa se mostrou preocupada em relação ao grande risco de vazamento de dados pessoais e indicou que os membros da União Europeia devem pensar a considerar “sanções reais”.
O relatório analisa o impacto sobre uma família fictícia que compartilha cada vez mais informações nas mídias sociais. Para aproveitar os benefícios da internet, as pessoas precisam fazer o upload de dados pessoais sobre os quais elas têm pouco controle, concluiu o relatório. "Isso implica ameaças à perda de privacidade e controle de informações, além causar danos a reputação e a possibilidade de danos psicológicos causados pela exclusão ou pela sensação de vigilância constante", diz o relatório.
"Para as organizações comerciais, há o risco de violar leis de proteção de dados, resultando em sanções legais e danos irreversíveis para a reputação das empresas. Os governos podem perder a confiança do público, se elas não protegerem adequadamente as informações pessoais dos cidadãos", ainda de acordo com a previsão.
No entanto, apesar do tom negativo, a agência também apontou que "para os cidadãos em toda a Europa, os benefícios do compartilhamento de informações através das mídias sociais, e o acesso de bens e serviços por esses novos meios são imensos." Famílias e amigos podem estar sempre a alguns cliques, reduzindo a sensação de isolamento dos indivíduos, e as pessoas também podem se beneficiar profissionalmente construindo uma reputação online.

Anatel faz consulta pública para exploração novo satélite

Agência vai discuitir Serviço baseado na banda Ka. Lançamento de satélite brasileiro para comunicação com essa faixa previsto para 2013.
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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu hoje (11/11) submeter a consulta pública, por 30 dias, a proposta para operação de satélite na banda Ka com cobertura de todo o território nacional.
A norma tem por objetivo estabelecer critérios e parâmetros técnicos de forma a disciplinar a operação sobre o território brasileiro de satélites geoestacionários espaçados de 2 graus, nas faixas de frequências 17,7 a 20,2 GHz, enlace de descida, e de 27 a 30 GHz, enlace de subida.
O serviço de satélites na banda Ka tem atraído o interesse de operadoras nacionais e estrangeiras, em função da crescente demanda por largura de banda nas aplicações por satélite e dos avanços tecnológicos que encorajaram investimentos em projetos baseados nessa tecnologia em faixas de frequências mais altas.
A exploração de satélites na banda Ka já ocorre nos Estados Unidos e no Canadá para atendimento de serviços em banda larga e DTH (TV por Assinatura via satélite). No Brasil, está previsto o lançamento de um satélite brasileiro para operar nessas faixas em 2013.

Buscador de moda feminina estreia no Brasil

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Deixar para trás as longas horas gastas em shopping centers a fim de aproveitar o tempo com outras atividades mais divertidas. Esse é o sonho de todo namorado que acompanha sua garota durante as compras. E isso é o que se propõe o Fashionera, buscador de moda feminina que estreia no Brasil.
Com 1500 grifes cadastradas, o site é uma ferramenta que permite pesquisar vestidos, saias, bolsas, sapatos, calças, jaquetas, acessórios etc. Dior, Mark Jacobs, Prada, Amsterdan Sauer, Gucci, entre outras, são algumas das marcas parceiras do serviço.
Após encontrar um item, a usuária é redirecionada para a página da marca ou informada onde é possível encontrar o produto. O Fashionera não intermedia o processo de compra.
A fim de promover as vendas, o site permite que a usuária crie seu closet virtual e, em seguida, o compartilhe com as amigas via Facebook e Twitter.
“Além de ser um buscador de moda, o Fashionera funciona também como uma vitrine, ampliando a oportunidade de exposição tanto para grifes famosas que procuram interagir com seu público, quanto para marcas recém-chegadas ao mercado”, afirma Alessandra Zanetti, CEO da Inter.net Brasil, agência digital criadora do serviço. A Inter.net não divulga quanto foi investido para o desenvolvimento do produto.

Tablets 'made in' Brasil

Chegam ao mercado as primeiras linhas produzidas no País. Incentivos poderão reduzir preços em mais de 30%.
O Brasil quer se tornar um grande centro produtor de tablets, com capacidade para abastecer o mercado doméstico e exportar para a América Latina. Esse é o plano do governo federal com a criação de lei que estimula essa indústria e já atraiu mais de 25 companhias, entre nacionais e internacionais, interessadas na fabricação local. Seis delas já estão produzindo com incentivos fiscais e prometem aparelhos mais acessíveis aos brasileiros.
As que deram o pontapé inicial são: AIOX, Motorola, MXT, Positivo, Samsung e Semp Toshiba. As demais estão na fila de espera, aguardando sinal verde do governo federal para enquadrar seus produtos à nova regulamentação, ou concluindo planos de investimentos para industrialização no Brasil.
As que saíram na frente foram as primeiras a atender aos requisitos da Medida Provisória (MP) 534, criada pela equipe da presidente Dilma Rousseff estabelecendo o Processo Produtivo Básico (PPB) para fabricação local de Tablet PC. A proposta aprovada pelo Congresso Nacional inclui os dispositivos na chamada “Lei do Bem”, que isentou as alíquotas do PIS/Cofins, que incidem sobre a receita bruta da venda no varejo desses produtos.
A expectativa do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aloizio Mercadante, é que a nova lei popularize o uso de tablets no Brasil da mesma forma que aconteceu com os PCs, quando a indústria se beneficiou da isenção de impostos. Pelos seus cálculos, a medida que acaba de ser aprovada reduz em mais de 30% o preço final desses produtos.
Essa estimativa leva em consideração a desoneração não apenas do PIS/Cofins, mas também de outros impostos taxados [como IPI e ICMS] pelos municípios e estados. “Com os incentivos, vamos estimular a concorrência e ter mais ofertas para os consumidores a preços competitivos”, promete Mercadante.
Em contrapartida, a nova regulamentação determina que os tablets produzidos no Brasil sem impostos contenham 25% de componentes nacionais no primeiro ano. Após três anos, essa exigência sobe para 80%. A medida tem o objetivo de obrigar as empresas, principalmente as multinacionais, a investirem aqui em centros de pesquisas e inovação.
O plano do governo é tornar o Brasil um centro de desenvolvimento desses dispositivos, criando um ecossistema com atores de toda a cadeia produtiva. Entretanto, o País tem o grande desafio de estabelecer duas fábricas essenciais para esse processo que são a de chip e a de telas de LCD para equipar os dispositivos móveis.
“É importante que o governo tenha visão e lucidez para trabalhar junto com essas empresas que estão interessadas em fabricação local. Elas têm de instalar laboratórios aqui para evitar que o Brasil não se torne apenas um montador de tablets”, adverte a presidente da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucape) de Manaus, Isa Assef. Em sua opinião, um modelo ideal para isso seria envolver os institutos brasileiros de pesquisas nessa operação para cooperação e transferência de conhecimento.

Espera pelo iPad

Antes da aprovação da MP pelo Congresso Nacional, apreciada pelo Senado em setembro, 26 indústrias entraram com pedido para enquadramento ao PPB dos tablets junto aos ministérios da Fazenda; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI). Entre essas, oito foram habilitadas a iniciar a produção dos equipamentos com incentivos, sendo que seis (AIOX, Motorola, MXT, Positivo, Samsung e Semp Toshiba) já começaram a fabricação.
A coreana LG e a espanhola Envision já obtiveram o PPB para produção de tablets, mas não estabeleceram ainda plantas para a fabricação dos produtos. Ambas informaram que a manufatura dos dispositivos no Brasil está prevista para o ano que vem. No caso da Envision, a montagem será em parceria com a brasileira AOC, com planta industrial, instalada na cidade de Jundiaí (SP), a mesma região onde está estabelecida a Foxconn, a fabricante da Apple na China.
O iPad da Apple com selo nacional, tão aguardado pelos brasileiros, ainda está na fila de espera. A fabricante chinesa Foxconn, responsável pela produção da marca, não definiu ainda seu plano de produção local. Mercadante espera que os dispositivos da companhia consigam chegar ao varejo até dezembro, antes do Natal.
Analistas do mercado demonstram menos otimismo com esse cronograma em razão das várias mudanças das datas prometidas para início de fabricação pela montadora chinesa. Quando a Foxconn anunciou o interesse em produzir iPad no Brasil, em abril deste ano, foi sinalizado que a operação começaria em julho na cidade de Jundiaí (SP), onde a empresa está sediada.
Na época, representantes do governo e da Foxconn apresentaram um ambicioso plano de investimentos no País, envolvendo aporte de 12 bilhões de dólares em uma fábrica para produção de dispositivos da Apple e geração de 100 mil empregos no prazo de cinco anos.
Mercadante justifica que o atraso em fechar um acordo com a fabricante chinesa é pela dificuldade em encontrar um sócio brasileiro disposto a entrar no negócio. Ele disse que o governo está buscando apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvo
Enquanto o iPad brasileiro não chega, fabricantes de tablets que abraçaram o sistema operacional Android do Google, correm para fixar a marca no mercado nacional, considerado bastante promissor para venda desse tipo de produto. Projeções da IDC estimam que serão comercializados 300 mil unidades dessa categoria de portáteis no País em 2011, três vezes mais que os 100 mil equipamentos vendidos em 2010. Entretanto, o boom desse setor está sendo esperado para 2012, quando as novas fábricas estarão a todo vapor e com produção em grande escala.
“Os tablets tornaram-se objetos de desejo e deverão ser um dos produtos mais vendidos no Natal deste ano”, aposta o presidente da Positivo, Hélio Rotenberg, que enxerga como grandes compradores o mercado corporativo, setor de educação e consumidor final. A empresa acaba de entrar na disputa por esses clientes com o lançamento da linha “Ypy”, que em tupi-guarani, quer dizer “o primeiro”.
O produto da Positivo foi projetado para competir com o iPad da Apple. Segundo Rotenberg, os tablets da marca exigiram dois anos de pesquisas e chegam ao mercado com novidades. Os aparelhos rodam o sistema operacional Android, totalmente localizado para os consumidores locais, têm telas de sete ou dez polegadas e vêm nas versões Wi-Fi e 3G. O modelo mais simples, com tela de sete polegadas e Wi-Fi, estará disponível para venda no varejo por 999 reais.
“Nosso tablet foi desenvolvido por brasileiros para brasileiros e não perde em nada para o líder desse mercado”, garante Rotenberg. Ele menciona inovações lvimento Econômico e Social (BNDES).
Corrida pelo mercado em hardware, sistema operacional e ecossistema de aplicativos. O produto será fabricado nas plantas da empresa de Curitiba e Manaus para se beneficiar dos incentivos oferecidos pelas duas cidades.
Outra brasileira que está pronta para brigar nessa arena é a fabricante de computadores AOIX do Brasil, que opera com planta industrial na cidade de Caçador (SC). A empresa fabrica dois modelos da linha BRAOX de sete e dez polegadas com incentivo fiscal. O mais simples, sem acesso 3G, custa 799 reais. A expectativa da companhia é produzir mensalmente 100 mil unidades, somando as duas versões. Em 2012, a empresa espera, sozinha, comercializar 1 milhão desses equipamentos.
O diretor comercial da AOIX, Jacson Oliveira, acredita que os tablets vão desbancar os notebooks e também os celulares. Os principais comparadores segundo ele são os mercados corporativo e educacional, além de adolescentes. “Somente o Ministério de Educação (MEC) deverá lançar em outubro deste ano um edital para compra de 600 mil dispositivos dessa categoria.”
A AIOX vai participar da licitação e também aposta no público jovem, com a produção de tablets coloridos.
Na MXT, com planta industrial em Betin (MG), onde são produzidos os tablets da marca com o PPB, o plano é atacar o mercado corporativo, com fornecimento de dispositivos para o setor industrial e serviços públicos como para carros de polícia e ambulâncias. Tanto, que a companhia ganhou uma licitação para a venda de 11 mil unidades para a Polícia Militar de São Paulo, sendo que 7 mil já estão em uso.
A empresa também conta com dois modelos, sendo que o mais básico sai por 850 reais. “Nossa linha destaca-se por permitir acesso à Ethernet, ou seja, vem com cabo que possibilita o uso de equipamento em rede fixa, que é um diferencial”, informa Fernando Greco, gerente de Expansão da área Comercial.
Para explorar esse mercado, a MXT investiu 25 milhões de reais em uma planta industrial com capacidade para produzir 5 mil tablets por mês. “Nossos planos são de produzir oito modelos até o final de 2011”, conta Greco, informando que diferente de outras empresas, seu maior concorrente não é a Apple, mas sim as companhias que fabricam dispositivos para indústria e serviços públicos.