14 de março de 2012

Sabu foi um informante exemplar, diz FBI

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Hector Xavier Monsegur, conhecido como Sabu e um dos líderes do grupo LulzSec 
Após divulgar a identidade do hacker Hector Xavier Monsegur, conhecido como Sabu, o FBI afirmou que o líder do LulzSec foi um informante exemplar.
Segundo o jornal Wall Street Journal, documentos judiciais publicados ontem (08) mostram como o hacker decidiu colaborar com as autoridades para encontrar e identificar outros líderes de grupos como Anonymous e LulzSec.
Sabu foi preso em junho do ano passado, porém todo o processo contra ele foi mantido em sigilo a pedido do FBI, pois sua identidade era conhecida pela comunidade hacker e colaborando com a justiça Hector e sua família poderiam receber retaliações. Segundo o FBI, o hacker quis colaborar por iniciativa própria.
“Desde o dia em que foi preso, Hector cooperou com o governo proativamente. Muitas vezes ele passou noites acordado conversando com conspiradores para ajudar as autoridades a criarem casos contra eles”, afirmou um dos promotores do caso.
O LulzSec, grupo o qual Sabu era líder, foi responsável por uma série de ataques online em 2011 que incluem o roubo de informações pessoais de 100 mil usuários da Sony, Senado americano, CIA, entre outros.
Hector foi mantido sob um forte esquema de segurança durante as investigações. O FBI instalou software em seu computador para rastrear suas atividades online e manteve câmeras de vídeo vigiando suas ações em casa.
Sem que os hackers desconfiassem, Sabu recebia diariamente atualizações de uma rede de cibercriminosos sobre vulnerabilidades em sistemas que poderiam ser atacados.
Desta forma, o FBI pode identificar mais de 150 falhas de segurança, permitindo às empresas que se prevenissem sobre os ataques. Além disso, com as informações de Sabu o FBI também conseguiu evitar mais de 300 ataques que estavam sendo planejados.
Sabu se disse culpado de 12 acusações, incluindo conspiração para hackear computadores, fraudes online e em dispositivos de acesso, conspiração para cometer fraudes bancárias e agravante em roubo de identidade. Hector pode pegar até 124 anos de prisão pelas acusações.

Gowalla dá adeus e fecha definitivamente suas portas

A startup Gowalla, comprada pelo Facebook em dezembro de 2011, colocou um aviso em sua home page neste domingo dando adeus aos seus usuários.

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Criada em 2009 na cidade de Austin, Texas, a startup Gowalla, que oferecia um serviço de check-in para compartilhar localização geográfica pelas redes sociais, encerrou definitivamente sua atividade independente hoje, dia 11 de março. A Gowalla era concorrente do Foursquare e em dezembro de 2011 tinha sido comprada pelo Facebook.

Na época da compra pelo Facebook, a informação era que a equipe passaria a fazer parte do time do Facebook e a tecnologia do Gowalla integraria o mecanismo de check-in Places. Josh Williams, um dos fundadores, explicava que o serviço de check-in e passaportes ficaria ativo até 2012 e que o Facebook não tinha comprado o banco de dados de informações de seus usuários.

Quem entra no site da empresa hoje encontra uma informação curta: "Obrigado por usar o Gowalla. Foi um prazer passear com vocês pelo mundo afora. Em breve você poderá fazer o download dos seus check-ins, fotos e listas aqui". Como startup, a Gowalla tinha conseguido levantar 10 milhões de dólares da empresa Greylock Partners e de vários investidores-anjo, entre eles Chris Sacca, Kevin Rose e Jason Calacanis.

É irônico que o adeus do Gowalla aconteça no meio do maior evento de tecnologia, filmes e música dos EUA, a South by Southwest (SXSW), realizada em Austin esta semana (de 9 a 18 de março). Considerada por muitos usuários como um serviço de check-in geográfico muito melhor que o Foursquare, a Gowalla deixa o caminho livre para a sua maior concorrente, que provavelmente vai disputar a receita a ser feita (se é que ela existe) nesse segmento com o Facebook.


Nokia pode lançar tablet com Windows 8, diz site

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A Nokia e a Microsoft podem estar planejando seu primeiro tablet com o novo sistema Windows 8 para ainda este ano.
Segundo o site Digitimes, as empresas estariam desenvolvendo um tablet com tela de 10 polegadas, que pode ser lançado no último trimestre deste ano, alguns meses depois do lançamento final do Windows 8.
Fontes informaram ao site que a empresa Compal Electronics seria a responsável por fabricar o tablet, com uma primeira remessa de 200 mil unidades. Se mantiver a mesma qualidade dos últimos smartphones da linha Lumia, é possível que este tablet venha disputar espaço no mercado com o novo iPad e as linhas Galaxy Tab e Galaxy Note.
Não há especificações sobre o futuro aparelho, no entanto as apostas são em um dispositivo com chip Qualcomm ARM dual-core, tela AMOLED, câmera de 8MP e conexão Wi-Fi e 4G.

Mundo superou computador pessoal, diz ex-executivo da Microsoft
Ray Ozzie, o homem que sucedeu Bill Gates como visionário tecnológico da Microsoft, acredita que o mundo tenha superado o computador pessoal, o que pode ter deixado para trás a maior produtora mundial de software.
O computador pessoal, que serviu de fundação ao poderio da Microsoft e ainda determina seu desempenho financeiro, foi deixado para trás por poderosos celulares e tablets acionados por softwares do Google e da Apple, disse o antigo executivo da Microsoft.
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Bill Gates, Craig Mundie, Ray Ozzie e Steve Ballmer 
"As pessoas discutem se estamos ou não em um mundo pós-PC. Não existe o que discutir: é claro que estamos em um mundo pós-PC", disse Ozzie em uma conferência sobre tecnologia promovida pelo blog tecnológico GeekWire, em Seattle, na quarta-feira.
"Isso não significa que o computador pessoal vai morrer, mas apenas que, nos cenários em que o usamos, deixamos de nos referir aos aparelhos como computadores e os designamos por outros nomes", acrescentou.
Ozzie estava fazendo seus primeiros comentários públicos sobre a Microsoft desde que saiu abruptamente da gigante da tecnologia, em 2010. Ele falou horas depois que Tim Cook, presidente-executivo da Apple, a maior rival da Microsoft, enfatizou a emergência do "mundo pós-PC", criado pelo iPad.
As vendas de celulares inteligentes já superaram as de computadores, e as de tablets estão se aproximando delas rapidamente.
Ozzie, 56 anos, um programador lendário que desenvolveu o aplicativo de e-mail Lotus Notes nos anos 1980 e 1990, foi selecionado diretamente por Gates para o posto de vice-presidente de arquitetura de software da Microsoft em 2006, para fazer de sua capacitação em colaboração via Web a peça central do pensamento da empresa.
Ozzie teve papel central no projeto Azure, da Microsoft --o principal esforço da companhia no campo da computação em nuvem--, mas se demitiu quatro anos depois com a Microsoft ainda atrás da Amazon.com e Google em desenvolvimento para soluções na web.
"Meu trabalho lá era administrar mudanças. Bill (Gates) e Steve (Ballmer, o presidente-executivo) me pediram para estudar a companhia, descobrir o que não funcionava e tentar o melhor para consertar os defeitos", disse Ozzie.
"Estou feliz com algumas das mudanças que promovemos. A companhia mudou muito, avançou muito, e estou feliz sobre algumas coisas, mas impaciente quanto a outras", acrescentou.
Ozzie disse que o destino do Windows 8 determinará o futuro da Microsoft. A mais recente versão do sistema operacional funcionará em tablets com chips da ARM, e a Microsoft espera poder competir com o iPad, da Apple, e colocar a companhia de volta no topo da cadeia de consumo tecnológico.

No dia da mulher, LinkedIn anuncia competição hacker 100% feminina
A rede social corporativa LinkedIn comemorou o dia da mulher com um anúncio de uma competição hacker exclusivamente feminina.
A DevelopHer Hackday está agendado para 1° de julho, em Mountain View, na Califórnia. "Nós queremos encorajar as mulheres a se envolverem mais com tecnologia e ajudá-las no desenvolvimento de habilidades nessa área", disse Yevgeniy Birkman, engenheiro-chefe de software do LinkedIn, em entrevista ao Mashable.
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Site do DevelopHer, competição hacker do LinkedIn apenas para mulheres 
A empresa tem a cultura de realizar Hackdays mensais --algumas das ideias presentes na rede hoje são frutos desses encontros. A DevelopHer é especial por aceitar apenas mulheres. O evento é aberto para qualquer pessoa do sexo feminino. Os únicos requisitos são: levar um laptop e ter um documento de identidade. O DevelopHer durará 24h.
Nos chamados Hackdays, os participantes geralmente são desafiados a desenvolverem uma ideia nova a partir de um conceito ou melhorar um produto ou serviço já existente.