20 de abril de 2011

Nova espuma remove radiação da água

Publicado em 20/04/2011

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Cientistas americanos anunciaram hoje a criação de um novo material capaz de remover metais pesados e radiação da água potável.
Feito de uma espécie de celulose chamada hemicelulose e da casca de crustáceos em pó, ele foi desenvolvido por pesquisadores da North Carolina State University.
A espuma, que ainda está em fase de testes, foi criada pela equipe do Dr. Joel Pawlak e é recoberta com fibras de madeira. Ela funciona como uma esponja comum que, imersa na água, absorve elementos como o iodo radioativo.
O iodo radioativo em água potável é muito perigoso para a saúde. Nosso corpo não consegue distingui-lo do iodo não radioativo e, por isso, ele acaba sendo armazenado na tireóide, onde pode levar ao desenvolvimento de um câncer.
Para evitar esse risco, a espuma se liga ao iodo da água e o prende, evitando que seja ingerido ou cause danos ao ambiente.
Além disso, o material consegue remover também sal da água do mar para torá-la potável, o que ajudaria muito em situações de emergência.

Projeto de lei obrigará eletrônicos a ter software em português
Escrito pela Deputada Gorete Pereira (PR-CE), proposta quer impedir situações em que comandos em idioma estrangeiro causem "desconforto ao usuário".
Um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados prevê que os softwares dos produtos importados vendidos no Brasil sejam traduzidos para o português. Em defesa do projeto de lei 7997/10, sua autora, a deputada Gorete Pereira (PR-CE) afirma que os eletrônicos importados vendidos no Brasil sem interface em português obrigam os consumidores a conviver com "interfaces nas mais diversas línguas".
Por conta disso, "muitos consumidores recorrem a adaptações por vezes muito onerosas ou mesmo ineficazes", afirma a deputada, na justificativa.
A deputada lembra que os equipamentos de GPS estão entre os casos mais graves, já que trazem comandos e vozes em idioma estrangeiro que causam "muito desconforto ao usuário. Além disso, muitas vezes as concessionárias de veículos se sentem "desobrigadas de implantar a interface em português em razão da ausência de um dispositivo legal específico", lembra.
Segundo a Agência Câmara a proposta - que altera o Código de Defesa do Consumidor - tramita em conjunto com o Projeto de Lei 182/95 e está pronta para ser votada pelo Plenário.
 

Atrasar iPhone 5 afeta Apple e favorece Android

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A ilustração, do site francês Nowhere Else, mostra como poderá ser o iPhone 5

A história é conhecida. Alguém compra um smartphone, tablet ou notebook. Um mês depois, descobre que seu aparelho ficou ultrapassado porque surgiu um modelo muito melhor e mais potente pelo mesmo preço.
Isso acontece o tempo todo, e tende a provocar sentimentos negativos no consumidor, que se sente traído pelo fabricante. Mesmo assim, para a indústria de eletrônicos, apresentar novas gerações de produtos a intervalos curtos é crucial para ter sucesso.
Uma história que ilustra muito bem isso é a do iPhone 5, nova geração do smartphone da Apple, prevista para o segundo semestre. A Apple usualmente anuncia uma nova geração do iPhone todos os anos, geralmente no segundo trimestre. No entanto, em março, circularam notícias de que a empresa atrasaria o lançamento do iPhone 5. Imediatamente, os analistas de Wall Street começaram a reajustar para baixo as projeções de resultados da Apple.
O banco de investimento Jefferies, por exemplo, estimou, num relatório divulgado no fim de março, que o atraso deve levar a Apple a vender 15% menos smartphones no período de junho a setembro. Isso fará o número total de smartphones comercializados neste ano fiscal, que termina em setembro, cair 4%. Já a estimativa para o preço das ações da Apple em setembro foi reduzida em 5% pelo banco.
 

iPhone 5 só em 2012?

Os analistas do Jefferies estão considerando, é claro, que muitas pessoas que poderiam comprar um iPhone nos próximos meses vão escolher outro smartphone se tiverem a percepção de que o aparelho da Apple está ficando ultrapassado. Pode-se extrapolar esse raciocínio perguntando o que aconteceria se o lançamento do iPhone 5 ficasse para 2012 – algo que não deve acontecer.
Nessa situação imaginária, a Apple não teria um produto atualizado para oferecer durante o período mais forte de vendas, o fim do ano. Alguns consumidores, mais fiéis à marca, esperariam pacientemente pelo iPhone 5. Alguns comprariam o iPhone 4 mesmo defasado. Mas muitos simplesmente escolheriam um smartphone de outro fabricante. E o resultado é que a Apple perderia participação no mercado.
Se a Apple resolvesse baixar o preço para estimular as vendas, o iPhone deixaria de ser um produto premium para competir numa faixa mais baixa do mercado. E a empresa da maçã estaria abrindo mão de sua margem de lucro, com óbvias consequências para seus resultados financeiros. Considerando tudo isso, o mercado tem como certo que o iPhone 5 começa a ser vendido, no máximo, até outubro.
 

A concorrência aperta

O iPhone ainda é o smartphone mais desejado pelo consumidor. É o padrão pelo qual os demais aparelhos são avaliados e continua sendo o campeão em facilidade de uso. Mesmo assim, não há dúvida de que os celulares baseados no Android já o deixaram para trás em alguns aspectos.
Os modelos mais avançados com o sistema do Google possuem processador mais potente; câmera de maior resolução, capaz de filmar em full HD; acesso a redes celulares de quarta geração, que permitem navegar mais velozmente na internet; e até transceptor NFC, com o qual vai ser possível fazer pagamentos apenas aproximando o aparelho do terminal de caixa. O iPhone 4 não tem nada disso. E, se a Apple demorar para substituí-lo por um modelo mais atual, essa lista só tende a crescer.
Alguns desses avanços tecnológicos, como a câmera que produz fotos e vídeos de melhor qualidade, trazem benefícios imediatos, enquanto outros podem não ter utilidade no momento.
O uso do NFC, por exemplo, ainda depende de as empresas de meios de pagamento implantarem uma rede de terminais compatíveis nos estabelecimentos comerciais. É algo que não deve acontecer – ao menos não em larga escala – neste ano. Mas, para o consumidor, não ter esse recurso no smartphone pode trazer o temor de que o aparelho fique obsoleto quando os terminais vierem. Assim, muitos vão achar que é melhor garantir-se comprando um modelo com NFC.
 

Terremoto joponês

A razão mais óbvia por que a Apple pode estar retardando o lançamento do iPhone 5 é o terremoto no Japão, que afetou alguns dos seus fornecedores de componentes.
Sabe-se que, após o terremoto, a Apple imediatamente enviou seus executivos de suprimentos à Ásia para avaliar a situação e contornar eventuais problemas. Eles teriam fechado novos acordos com empresas de Taiwan e de outros países para garantir o suprimento de peças.
Existe, também, a possibilidade de a Apple estar alterando a data de chegada do novo iPhone não por necessidade, mas por uma decisão estratégica. Nesse caso, o adiamento seria bom para a empresa. O objetivo seria aproveitar o impacto do lançamento para impulsionar as vendas de fim de ano.
Há uma parcela dos consumidores que pode preferir um smartphone com Android recém-lançado em vez de um iPhone que já está no mercado há quase seis meses. Assim, soltar o novo modelo em setembro ou outubro, em vez de junho, seria uma maneira de garantir que ele chegue fresco à temporada de vendas de dezembro, a mais importante do ano.

Pagamento no celular

O adiamento também daria, à Apple, mais tempo para incorporar, ao iPhone, tecnologias que só agora estão se tornando funcionais. É o caso do acesso às redes celulares de quarta geração e dos pagamentos via NFC. Essas duas tecnologias interessam muito à Apple.
O NFC permitiria, à empresa, empregar a estrutura de recebimento que ela criou para a loja iTunes para intermediar pagamentos a outras companhias. Já o 4G pode viabilizar novos serviços de computação em nuvem. A empresa pode passar a oferecer filmes por streaming, por exemplo.
O caso do iPhone 5 mostra que, embora o consumidor se irrite quando seu aparelho eletrônico fica obsoleto rapidamente, ele é também agente desse processo, já que tende a rejeitar modelos que não incorporam as últimas novidades. Isso é especialmente válido na faixa premium do mercado, onde ficam os produtos da Apple.
Naturalmente, se a pessoa se dispõe a pagar um preço acima da média por um produto onde a tecnologia é o principal atrativo, ela vai esperar encontrar os recursos tecnológicos mais avançados nele.
 

Irã acusa Siemens pelo vírus Stuxnet

Um comandante militar iraniano acusou o conglomerado alemão Siemens de ajudar os Estados Unidos e Israel a lançar um ciberataque contra suas instalações nucleares, publicou o diário iraniano Kayhan.
Gholamreza Jalali, diretor da defesa civil iraniana, disse que o vírus Stuxnet, que tomou por alvo o programa nuclear iraniano, é obra dos dois maiores inimigos do país, e que a companhia alemã deve arcar com parte da culpa.
"As investigações mostram que a fonte do vírus Stuxnet está nos Estados Unidos e no regime sionista", teria dito Jalali.
Jalali disse que o Irã considera a Siemens responsável pelos sistemas de controle usados para operar maquinaria industrial sofisticada -- conhecidos como Supervisory Control and Data Acquisition (SCADA) -- que teriam sido atingidos pelo vírus.
"Nossas autoridades executivas devem acompanhar legalmente o caso do software SCADA Siemens, que preparou o caminho para o ciberataque contra nós", disse. Alguns especialistas estrangeiros descreveram o Stuxnet como um "cibermíssil guiado", dirigido ao programa atômico do Irã.
Ao contrário de outras autoridades iranianas que minimizaram o impacto do Stuxnet, Jalali disse que o worm poderia ter representado um grande risco caso não tivesse sido descoberto e contido antes de causar danos graves.
"Foi um ato hostil contra nós que poderia ter causado grandes danos humanos e materiais caso não tivesse sido detectado de imediato", disse.
O Irã deu poucos detalhes sobre o impacto do vírus. O país informou em setembro que os computadores dos funcionários da estação nuclear de Bushehr -- a primeira usina nuclear iraniana, construída pela Rússia -- continuavam inativos e que diversos prazos iniciais de operação haviam passado sem atividade, o que alimentou especulações de que o sistema tenha sido atingido pelo Stuxnet, algo que o Irã nega.
O embaixador da Rússia na Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse em janeiro que o vírus havia atingido o sistema de computadores em Bushehr, o que acarretava o risco de um desastre nuclear de escala semelhante ao de Chernobyl, na Ucrânia, então parte da União Soviética, em 1986.
 

Caça talentos entra nas redes sociais

Quando o mundo passou pela revolução da internet, a rede logo tornou-se meio preferencial não só para coleta de informações e pesquisas, mas também para busca da sonhada vaga de emprego. Por meio dela, os profissionais e aspirantes passaram a pesquisar empresas, encontrar novos contatos e garimpar formas cada vez mais personalizadas de abordar possíveis empregadores.
Logo vieram a web 2.0 e as redes sociais. Com elas, uma maneira ainda mais fácil de fazer relacionamento, descobrir vagas e conquistar contatos mais profundos nas empresas. As companhias e agências já começam a encarar as redes sociais como poderosas ferramentas de recrutamento e seleção de profissionais.

No entanto, antes de desenhar a própria estratégia para o uso dessas redes, é necessário separar o joio do trigo. As redes sociais dividem-se por tipo e enfoques. Mas a atitude e o comportamento de cada indivíduo [buscando manter uma boa imagem online perante os empregadores] devem permear todos os meios.
De acordo com o consultor sênior da divisão de TI da Michael Page, Eric Toyoda, no meio profissional a LinkedIn realmente é a mais importante, pela quantidade de profissionais que agrega com meta de networking e suas ferramentas específicas, e deve ser privilegiada no processo de cuidado com a imagem online.
“É importante lembrar que currículo e outras etapas no processo de contratação não vão deixar de existir, sendo que as redes sociais são um complemento”, afirma Toyoda. Por essa razão, é necessário manter coerência entre currículo, informações nas diversas redes e entrevista para que as redes sociais não prejudiquem em vez de ajudar. E no LinkedIn, em que há descrição de atividades e cargos, isso ganha especial importância.
Para a especialista em recrutamento da divisão de TI na Robert Half, Maria Paula Menezes, a confusão entre redes sociais de diversas finalidades é um grande erro do profissional, ainda que todas ajudem a formar a imagem on-line do profissional. “Além de saber onde executar cada atividade, o ponto fundamental é não mentir. É importante reverter o perfil a favor, com realizações e objetivos atingidos, mas sempre com a verdade, até para manter a coerência nas diversas redes”, avalia.
No quesito busca de informações, as redes também oferecem grande ajuda, mas, de novo, cabe tomar cuidado. “Na maioria das vezes, elas não estão atualizadas. Por isso, as empresas ainda encaram o currículo como ferramenta principal.” Do lado do usuário, no entanto, a manutenção de perfis atualizados pode ajudar potenciais funcionários que apostam nas ferramentas para agilizar recrutamentos.
Além de realizar um planejamento e de incluir as redes sociais como estratégia para melhorar a posição na carreira, é recomendável respeitar as regras de ouro de manutenção da imagem online, como evitar abordar temas polêmicos e se envolver em discussões que possam afetar a imagem do profissional ou bater de frente com valores de empresas. Confira no quadro um resumo baseado nos especialistas ouvidos pela Computerworld.
 

Dicas para garantir uma boa imagem nas redes sociais

 

Linkedin

Única das grandes redes sociais voltada para uso profissional. É uma ferramenta muito valorizada por recrutadores, além de permitir ao usuário manter o networking virtual em dia.
Como usar: deve ser atualizada com todas as informações profissionais possíveis, realizações relevantes e resultados alcançados, dando uma dimensão exata da experiência do candidato a emprego. Pode ser usada também como uma forma de pesquisar contatos, além de demonstrar que possui uma rede de pessoas ampla e abrangente, coerente com o próprio perfil profissional.
Visão corporativa: as empresas que pesquisam redes sociais profundamente costumam avaliar em quais discussões o profissional se envolve e a qualidade da sua participação, de preferência em temas relevantes à vaga para a qual ele está sendo avaliado. Por isso, é importante manter uma atividade constante na rede, discutindo aspectos importantes do mercado em que atua.
Cuidados: muitos profissionais acham importante obter recomendações pessoais em um campo do LinkedIn destinado a isso, mas os recrutadores não dão tanta importância a ele, por saber que em geral ele está viciado, recheado de opiniões de pessoas que, na verdade, desenvolveram relações de amizade com o candidato nas empresas nas quais atuaram juntos.
Um aspecto fundamental do LinkedIn é manter toda a descrição do profissional no site coerente com o currículo que envia para as companhias. Se houver divergências ou inconsistências, principalmente com nomes de cargos e atividades descritas, o perfil pode gerar eliminações em vez de ajudar na colocação profissional. Por fim, nas discussões sobre passagens por outras empresas, é necessário tomar o maior cuidado para não revelar informações sensíveis ou confidenciais de outras companhias. Vai gerar falta de confiança.

Twitter


Misto de rede profissional e pessoal. Permite ao profissional compartilhar dicas do seu dia a dia e de conteúdos que julga interessante, além de informar sobre sua presença online com links para suas atividades. Serve também para contatos rápidos, inclusive para eventuais oportunidades de emprego.
Como usar: apesar de menos importante que o LinkedIn, o profissional que julgar a ferramenta como essencial para suas pretensões pode apostar em um cliente para Twitter, no qual poderá cadastrar pesquisas, fazer listas com os geradores de conteúdo mais interessantes e com perfis que divulgam oportunidades, buscando o máximo aproveitamento de seu potencial.
Visão corporativa: a empresa só levará em conta o Twitter do profissional em seu processo de seleção se isso fizer parte da sua estratégia de recrutamento. Caso isso ocorra, levará em conta o número de seguidores, a rede que o profissional conseguiu criar, a qualidade e a relevância do conteúdo postado e a clareza com a qual as ideias são expostas.
Cuidados: o Twitter é um meio muito rápido para expressar e exibir opiniões.
E é por isso que ele é responsável por algumas das maiores gafes de empresas e profissionais, não sendo raros os casos de demissões que ocorreram por conta de frases totalmente inadequadas escritas “no calor do momento”. A recomendação mais importante é planejar um post no Twitter como se fosse um e-mail a ser enviado, com revisão e refletindo mais de uma vez sobre seu conteúdo, principalmente quando o assunto em questão é polêmico ou controverso.
 

Facebook


Por ser a mais pessoal das três principais redes sociais do momento, é o lugar certo para o usuário mostrar outras faces da sua personalidade, como hobbies, gostos musicais, além de publicar atualizações de cultura geral, participar de movimentos sociais não relacionados à atividade profissional e retomar contatos de todos os tipos.
Como usar: não há muitas regras para a rede, mas se o objetivo for criar uma imagem profissional, vale participar de páginas e comunidades que sejam relacionadas ao trabalho e integrar discussões aprofundadas sobre esses temas.
Visão corporativa: quando as empresas procuram por alguém no Facebook, geralmente estão interessadas em traços de sua personalidade e se os valores pessoais do indivíduo estão de acordo com os da empresa. Cabe a cada usuário refletir o que vale a pena deixar como informação pública. Vale lembrar que as opções de privacidade do Facebook permitem esconder todas as informações de quem não é amigo na rede social.
Cuidados: uma simples diretriz pode evitar muitos problemas: jamais expressar na rede social aquilo que não seria expresso ao vivo, para pessoas em carne e osso. Vale também evitar participar de páginas polêmicas ou que possam prejudicar a imagem pessoal. E, assim como no LInkedIn, é necessário tomar cuidado para não publicar informações confidenciais da empresa.
 

Foxconn se reuniu com prefeito de Jundiaí


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Vista do condomínio de galpões da GR, em Jundiaí: filial da Apple mudou-se para o local

 Está cada vez mais próximo o acerto entre a taiwanesa Foxconn e o município de Jundiaí para a instalação de uma linha de produção de tablets – e possivelmente de iPhones – na região.
A representação comercial da Apple no Brasil mudou, no dia 3 de março, o endereço de registro de sua filial da cidade de Santo André, região metropolitana de São Paulo, para Jundiaí, no interior do estado. O local – Rodovia Vice-Prefeito Hermenegildo Tonolli –, que fica no Distrito Industrial de Jundiaí, é um condomínio fabril (GR Jundiaí) de 50 mil metros quadrados, ocupado em sua maior parte (70% da área) por galpões modulares, sendo os de nº 16 e 1, com 2.015 metros quadrados e 1.835 metros quadrados de área total, respectivamente, alugados pela filial da Apple.
Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, na última quinta o prefeito do município, Miguel Haddad (PSDB), secretários e um representante da fabricante taiwanesa de componentes eletrônicos se reuniram para tratar do acordo.
Ao jornal, Ari Castro Nunes Filho, secretário de Desenvolvimento Econômico de Jundiaí, confirmou que a prefeitura local trabalha já há um ano e meio para que essa linha de montagem da Foxconn seja instalada na cidade e que a reunião com o representante da empresa que fabrica produtos da Apple na China teve por objetivo tratar de assuntos jurídicos relacionados a serviços públicos em uma área próxima à unidade instalada no município.
Contudo, o jornal afirma ter conhecimento de relatos de que durante o encontro também se falou sobre benefícios fiscais.
 

Apple já tem endereço em Jundiaí

Conforme aponta o histórico da ficha cadastral da Apple Computer Brasil Ltda, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), em 3 de março a empresa alterou o endereço de sua filial de Santo André para Jundiaí, no interior paulista.
De acordo com o documento, o endereço original da filial da Apple em São Paulo, localizado na "Avenida dos Estados, 4.576, Setor Apple, Vila dos Metalúrgicos, Santo André" foi alterado para "Rodovia Vice-Prefeito Hermenegildo Tonol (sic), 1500, Galpões 16, 1, Fazenda Grande, Jundiaí".
A Rodovia Hermenegildo Tonolli fica na região do Distrito Industrial de Jundiaí. O local indicado no documento é um condomínio fabril (GR Jundiaí) de 50 mil metros quadrados, ocupado em sua maior parte (70% da área disponível) por galpões modulares.
A filial da Apple alugou os galpões 16 e 1, com 2.015 metros quadrados e 1.835 metros quadrados de área total, respectivamente. Ambos os galpões são citados como parte do endereço da filial da empresa, segundo o documento da Jucesp.
O galpão 16 será ocupado pela Syncreon, empresa especializada em serviços de logística integrada para indústrias globais. Já o galpão 1 pertenceria a outra empresa de logística, a HB Logistics, do grupo Hesselbach.
A fábrica da Foxconn, tradicional integradora de produtos da Apple no mundo, fica a cerca de cinco quilômetros de distância do condomínio da GR.
Em seu site, a Syncreon diz atuar no “manuseio, processamento e gerenciamento do fluxo de entrada e saída de materiais e produtos para fabricantes e OEMs”. No idioma inglês, a sigla significa “Original Equipment Manufacturer”, um termo usado para designar quando uma empresa monta produtos para marcas terceiras, exatamente como trabalha a Apple com seus parceiros no mundo.
Procurada, a Syncreon confirmou a transferência de suas operações no município de Santo André para a cidade de Jundiaí, exatamente para o condomínio da GR. A HB Logistics, do grupo Hesselbach, não foi localizado para comentar o assunto.
Questionada a respeito do nome da parceira e do segmento, a Syncreon disse não poder revelar tais informações em virtude de um acordo de sigilo.
De acordo com a ficha da Syncreon na Jucesp, a empresa desempenhará, no local, “armazenagem geral e serviços de embalamento e desembalamento de materiais e componentes de propriedade de terceiros e sua movimentação para o local cliente”.
Ao que tudo indica, a área industrial do condomínio GR será um ponto para receber e armazenar componentes de produtos Apple fabricados na China que, numa segunda etapa, serão montados na planta industrial da Foxconn, na mesma região.
Atualmente, os produtos da Apple comercializados no Brasil chegam ao país via importação e recolhem até 50% de seu valor em impostos. Com a montagem nacional, a companhia vai beneficiar-se de vantagens fiscais e será de capaz de reduzir seus preços ou ainda ampliar sua margem de lucro.
No caso específico da produção de iPads, a Apple e outros fabricantes de tablets aguardam uma definição do Governo Federal que pode classificar esse tipo de produto como “computador pessoal”. Se isso se confirmar, o iPad deixará de recolher alíquota de PIS (1,65%) e COFINS (7,6%).
Na semana passada, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou que a Apple e a Foxconn vão produzir o tablet da Apple no Brasil até o fim de novembro deste ano.
Segundo ele, a fabricante taiwanesa pretende investir US$ 12 bilhões (cerca de R$ 19 bilhões) no país, nos próximos cinco anos, com direito à construção de uma “cidade inteligente” que daria emprego a 100 mil pessoas, número considerado alto demais pelo presidente da Abinee (Associação Brasileira das Empresas Eletroeletrônicas), Humberto Barbato.
O projeto apresentado na terça por Mercadante cita que 20 mil desses postos de trabalho a serem gerados em função do investimento da companhia no país serão destinados a engenheiros e 15 mil a técnicos especializados.
A instalação da nova operação da Foxconn em Jundiaí teria duas fases. A primeira, que começará neste ano e irá até 2013, envolveria a produção de componentes para telefones celulares, notebooks, tablets e monitores de escritório, e posteriormente, entre 2014 e 2016, envolveria a produção de aparelhos de TV de alta definição.
Além de Jundiaí, onde já possui operação, a Foxconn possui unidades fabris também em Indaiatuba, Manaus e Sorocaba.
 

Sob pressão, YouTube ensina copyright

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Happy Friends a serviço dos direitos autorais
 O YouTube estreou vídeos e questionários em seu serviço de vídeos para educar parte de seu público a respeitar as leis de direitos autorais.
No ar sob o nome “YouTube Copyright School”, o vídeo explica em inglês (com legendas em mais de 20 idiomas) algumas regras sobre direitos autorais, como por exemplo, o fato de ser proibido gravar filmes no cinema, em canais de TV e em espetáculos teatrais e depois jogá-los no YouTube para compartilhar com seus amigos.
O vídeo alerta o usuário para o fato de ele correr o risco de ser processado pelo proprietário dos direitos autorais do vídeo gravado e perder sua conta no YouTube.
A obra, com pouco mais de 4 minutos, é protagonizada pelos personagens do desenho animado “Happy Tree Friends”. Ver o vídeo e responder corretamente um quiz que se segue à obra será uma exigência do YouTube para todos seus usuários acusados de copiar material proprietário e publicá-lo na web.
Os cuidados do YouTube acontecem num momento em que o serviço de vídeos é fortemente pressionado por redes de TVs e, em particular, por gravadores de música sob acusações de apoiar a maior parte de sua audiência em conteúdos protegidos por direitos autorais.
O YouTube por sua vez alega que sempre que um conteúdo protegido é identificado ele é retirado do ar. Advogados das TVs e gravadoras, no entanto, acusam o serviço do Google de demorar para agir e tirar vantagem de filtros de conteúdo que não funcionam direito para ganhar audiência (e receita publicitária) sobre a obra de terceiros.
 

Nuvem garante agilidade e inovação em serviços do Santander

Instituição migra ambiente de desenvolvimento e teste de produtos para cloud. Modernização atingirá cerca de 4 mil unidades da rede.
Conquistar diferencial competitivo exige, entre outros procedimentos, investimento em tecnologias e conceitos que proporcionem agilidade e perspicácia na condução dos negócios. No caso do Banco Santander, o interesse residia no oferecimento ágil e eficiente de serviços inovadores aos clientes. O desafio foi compartilhado com a tecnologia da informação, que apresentou cloud computing como o melhor caminho para atingir essa meta.
Assim, a rede de 3.623 mil pontos de venda, entre agências e postos de atendimento do Santander, entrou na era da cloud computing. “Entendemos que a nuvem não seria somente uma onda no mercado, mas, sim, um conceito que revolucionaria a forma de gerenciar a infraestrutura de TI”, avalia Carlos Alberto Fernandes Pinheiro, superintendente executivo de Desenho de Serviços e Arquitetura da Produban, empresa de tecnologia do Grupo Santander Brasil.
Iniciado no final de 2010, o projeto encontra-se na primeira fase, em que a nuvem é utilizada pela área de desenvolvimento e teste de produtos do banco.É lá que sistemas como o de capitalização e poupança são criados.
Mas como funciona, na prática, a cloud no Santander? “No ambiente de desenvolvimento, o profissional precisa solicitar recursos como servidores, software, capacidade de processamento e memória. Eu poderia simplesmente pegar uma máquina e entregar ao funcionário. Mas faço diferente. Deixo que ele escolha equipamentos e configurações de que precisa para trabalhar”, afirma.
Pinheiro define esse formato como um self-service de desenvolvimento.
“Criamos um catálogo de serviços e recursos disponíveis. Na bandeja, o profissional escolhe o que é necessário para realizar um desenvolvimento ou teste”, diz.
Para ilustrar as mudanças possibilitadas pela nuvem nesse setor, Pinheiro conta que no cenário anterior, quando os executivos do Santander davam sinal verde para iniciar um projeto, a área de infraestrutura se reunia com a de desenvolvimento para entender os requisitos. Feito isso, estabelecia a estrutura necessária, que era disponibilizada em semanas e até meses.
“Podíamos levar de 60 a 90 dias. Agora, com a cloud, reduzimos esse tempo para horas. O mais rápido que fornecíamos antigamente eram três dias. Hoje, consumimos, no máximo, três horas. Ganhamos agilidade e produtividade.” O executivo explica que, no antigo cenário, muitos projetos não saíam do papel, pois as áreas tinham conhecimento da lentidão para disponibilizar a infraestrutura.
“Na nuvem, não temos mais esse receio. Projetos podem ser colocados na prateleira e depois tirados quando a mesma infraestrutura for solicitada”, pontua. “Como os scripts [linguagens de programação] estão na cloud, conseguimos fazer mais com o que já temos em mãos. Basta replicar”, completa.
A empresa optou pelo modelo privado. “Nos deparamos com algumas preocupações em relação à segurança no modelo público. Depois, identificamos que a nuvem privada afastaria esses receios e seria a melhor estratégia”, diz Pinheiro.
O parceiro tecnológico que ajudou o Santander a chegar a essa conclusão foi a IBM. Na avaliação de José Luiz Spagnuolo, líder de cloud da IBM e responsável pelo projeto no banco, a principal preocupação da adoção não foi tecnológica e sim relacionada a processos. “Fizemos revisões para estabelecer uma metodologia para a solicitação dos recursos de TI. Isso foi fundamental para o sucesso da ação”, diz.
A IBM é parceira do Santander desde 2007 e como já conhecia o ambiente da empresa a entrega da nuvem foi rápida. Além disso, não foram necessárias adaptações na infraestrutura. “Fizemos de tudo para não impactar no trabalho do pessoal de TI. A instalação e a configuração do catálogo, por exemplo, foram realizadas remotamente”, conta.

Por trás da nuvem
De acordo com Pinheiro, além dos benefícios de agilidade na entrega de desenvolvimentos, outras vantagens foram registradas. Como exemplos, ele cita redução do custo total de propriedade (do inglês, TCO), melhor planejamento de compra de ativos e redução no tempo de administração. Para o executivo, esse conjunto vai permitir que o Santander ganhe posições de destaque no setor de atuação. “Cloud é uma variável fundamental em competitividade”, avalia.
No nível em que a nuvem é utilizada no momento, prossegue, a área de negócios não pôde ainda sentir todos os benefícios da mudança. “Hoje, as melhorias estão na área de TI. Conseguimos racionalizar o uso de recursos e conquistamos agilidade na alocação deles. Quando o projeto evoluir, será evidente a rapidez na entrega de produtos”, afirma.
Para ele, quando isso acontecer, a tecnologia deixará de ser vista como centro de investimento em hardware e infraestrutura e se tornará um setor que agrega valor aos negócios.
A empresa está agora em fase de amadurecimento dos processos. Essa etapa vai consumir os próximos quatro meses. Depois disso, o Santander vai evoluir para o próximo nível: o ambiente de homologação. “Em 12 meses, pretendemos ter os primeiros produtos em produção”, espera. Segundo Pinheiro, nem todos os serviços do banco vão migrar para a nuvem.
“Faremos uma avaliação cuidadosa com base em nossos critérios de segurança.” Ele adianta que produtos considerados o coração da operação do banco, como o sistema de conta corrente, não vão para a cloud.
Na opinião de Pinheiro, a nuvem privada será um passo importante para preparar o Santander para a pública. “Quando as preocupações em torno do modelo público forem eliminadas, estaremos prontos para uma possível migração. Cloud já fará parte do nosso DNA”, diz.
Os próximos passos incluem a exploração de outros modelos de cloud, como desktop e storage. Não há, no entanto, uma data para colocá-los em prática. “Estamos dando um passo de cada vez”, finaliza o superintendente executivo de Desenho de Serviços e Arquitetura da Produban .

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