30 de maio de 2012

'Smartphone é acordo com o diabo', diz super-hacker

Ele foi chamado de "a peste que envergonha as empresas para que corrijam falhas de segurança", em perfil da revista "Wired", e foi listado como um dos "dez manipuladores da internet" pela "PC World", graças à influência de suas ações na rede.
O americano Christopher Soghoian, 30, construiu essa reputação --e uma carreira-- denunciando brechas em sistemas de companhias, como Google, Facebook e AT&T, que levavam à exposição dos dados de seus usuários.
Ele virá pela primeira vez ao Brasil nesta semana para participar da conferência de direitos humanos e tecnologia RightsCon, que acontece nas próximas quinta e sexta, no Rio.
"MODELO TÓXICO"
Ele participará do painel "O Futuro do Modelo de Negócios On-line", na sexta, às 11h45. Sua visão sobre o tema: o atual modelo de negócios na rede não combina com privacidade e, portanto, não deveria ter futuro.
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Christopher Soghoian, 30, hacker que vem ao Brasil

"Esse modelo apoiado em publicidade, no qual recebemos serviços de graça em troca de nossos dados, é tóxico e fundamentalmente incompatível com a proteção da nossa privacidade", diz Soghoian de Washington, onde mora.
"Apesar de estarmos todos usando serviços gratuitos, é um mau negócio, e deveríamos considerar pagar por e-mails da mesma forma que pagamos por ligações."
Com os usuários pagando, crê o americano, as empresas poderiam (se quisessem) deixar de armazenar dados privados, pois não precisariam mais deles para lucrar.
Com isso, deixariam de ser as fontes às quais os governos recorrem regularmente para vigiar seus cidadãos.
"Nossos dados pessoais estão cada vez mais nas mãos de empresas, e elas ajudam governos na vigilância. Seus papéis como facilitadoras não são bem conhecidos. Meu foco tem sido explorar e expor esse relacionamento."
LEVE PARANOIA
Autor do blog Slight Paranoia ("leve paranoia", em inglês; paranoia.dubfire.net), Soghoian se descreve como "basicamente um hippie".
"É o que a maioria das pessoas pensa quando me vê. Sou vegetariano, tenho cabelo comprido, barba, me desloco de bicicleta e sou o único de camiseta e bermuda em todas as minhas reuniões."
O interesse por aspectos legais da privacidade on-line emergiu em 2006, após ter a casa invadida pelo FBI -ele ensinara, num site, a driblar o controle de segurança nos aeroportos, com cartões de embarque falsos; queria expor a fragilidade do sistema. "Sempre tive problemas com autoridades. Não gosto que me digam o que fazer."
Suspeito de pôr fotos de Dieckmann no site da Cetesb é apreendido
Um adolescente de 17 anos foi apreendido na manhã desta segunda (28) em Carapicuíba (Grande SP), suspeito de ter colocado as fotos da atriz Carolina Dieckmann nua no site da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) no dia 15 de maio.
Segundo o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), ele pode fazer parte de um grupo de hackers --informação ainda não confirmada pela polícia.
Nesta segunda, após conseguir um mandado de busca e apreensão, a polícia foi à casa do adolescente e à escola onde ele dá aulas de informática e apreendeu também seu computador.
De acordo com o Deic, o adolescente não estaria envolvido com o vazamento das fotos da atriz, somente com a publicação das fotos no site da Cetesb.
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Carolina Dieckmann ao deixar delegacia 
no Rio depois de dar depoimento sobre vazamento de fotos

HISTÓRICO
No dia 4 de maio, foram divulgadas 36 fotos da atriz, catalogadas em um servidor de imagens com hospedagem fora do Brasil. Entre as imagens, estão fotos da atriz posando para a câmera sentada em um vaso sanitário e deitada em uma banheira.
Cinco dessas fotos foram postadas por hackers no site da Cetesb, com "trollfaces" --desenho de um personagem com sorriso sarcástico que se tornou popular na internet-- cobrindo os seios da atriz.
A Cetesb tirou o site do ar até resolver a situação. No dia 16, as fotos apareceram também no site da Prefeitura de Carapicuíba.
Grande ataque virtual é descoberto no Oriente Médio
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Um vírus de alta complexidade está roubando dados no Oriente Médio, afirma a empresa de segurança Kaspersky.
Chamado de Flame, o malware está operando desde 2010 e parece ser custeado por um Estado, afirmou a Kaspersky em um comunicado. No entanto, a origem do malware ainda é desconhecida. O Flame foi desesnvolvido para roubar informações de sistemas e arquivos armazenados, além de conteúdo exibido nos monitores e conversações em áudio.
De acordo com a empresa, o vírus tem 20 vezes o tamanho do Stuxnet, que foi direcionado a um complexo nuclear do Irã. O maior número de máquinas afetadas pelo Flame se encontra no Irã, seguido por Israel e Palestina, Sudão, Síria, Arábia Saudita e Egito.
“A complexidade e funcionalidade do novo malware excede a de outros ataques conhecidos”, afirma a Kaspersky. “As descobertas preliminares da pesquisa, conduzida por um pedido emergencial da ITU [International Telecommunication Union], confirmam a natureza bastante direcionada do malware. Um dos dados mais alarmantes é que a campanha de ataque do Flame está em sua fase ativa e seu operador está constantemente vigiando os sistemas afetados, coletando informações e mirando novos sistemas para concluir seus objetivos incertos”, completa Alexander Gostev, expert do Kaspersky Lab.
Segundo a Cnet, Eugene Kaspersky, CEO e fundador da empresa, comparou o novo vírus com o Stuxnet e concluiu que eles dão início a uma nova era na guerra cibernética patrocinada por governos.
“O malware Flame parece ser uma nova fase nessa guerra, e é importante compreender que essas armas cibernéticas podem facilmente ser utilizadas contra qualquer país”, afirma Kaspersly. “Ao contrário do que ocorre na guerrilha tradicional, os países mais desenvolvidos são na verdade os mais vulneráveis nesses casos”, completa.
Foxconn já fabrica o televisor da Apple, dizem chineses
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O televisor da Apple deve rodar 
o sistema iOS e deve ter acesso à loja iTunes

O noticiário China Business News divulgou, nesta segunda-feira, que a Foxconn já começa a produzir as primeiras unidades do televisor da Apple, o iTV. A montadora chinesa estaria na fase de produção-piloto enquanto a linha de montagem em Shenzhen é ajustada para a fabricação em massa.
O jornal não dá outros detalhes. Dada a quantidade de rumores – alguns deles conflitantes – sobre o televisor da Apple, a notícia deve ser vista com uma boa dose de ceticismo. Ela chega duas semanas depois que outro jornal asiático, o China Daily, citou Terry Gou, principal executivo da Foxconn, dizendo que a empresa já se preparava para fabricar o esperado televisor da Apple.A Foxconn negou, depois, que a notícia fosse verdadeira e afirmou que tinha havido um mal entendido.
De concreto, sabe-se que o projeto existe mesmo na Apple. O próprio Steve Jobs confirmou isso antes de morrer, como relata seu biógrafo Walter Isaacson. Depois disso, surgiram relatos de que a Apple estaria negociando componentes eletrônicos para um televisor com fabricantes asiáticos.
O que se espera é que o iTV – se ele, de fato, virar produto – rode alguma versão do iOS, o sistema operacional usado no iPhone e no iPad. Assim, o televisor poderia usar os mesmos apps criados para esses dispositivos da Apple. Ele também teria acesso à loja iTunes para a compra de filmes, jogos e outros tipos de conteúdo. Por meio do assistente de voz Siri, as pessoas poderiam comandar o televisor sem usar um controle remoto. E dispositivos como o iPhone e o iPad poderiam interagir com ele, enviando vídeos e fotos para ser vistos na tela grande.
Em março, o analista de mercado Gene Munster, da empresa Piper Jaffray, disse que o iTV será “a coisa mais importante na área de aparelhos eletrônicos desde o smartphone”. Munster afirmou, na ocasião, que o televisor chegaria às lojas no segundo semestre deste ano, durante o Outono americano.
Humor
A VERDADEIRA FUNÇÃO DAS BATERIAS DE NOTEBOOK QUE PEGAM FOGO!
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