6 de abril de 2011

Windows 8 - Versão de desenvolvimento vaza na Internet

Publicado em 06/04/2011

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Sistema substitui a barra de ferramentas na janela de exploração pela interface de usuário Ribbon
Apenas algumas horas após o vazamento de uma versão em desenvolvimento do novo Windows 8, já podemos ter uma boa ideia de como está ficando o mais recente sistema da Microsoft.
Conforme publicado pelo site wwwery, ficou visível uma grande mudança, além da nova tela inicial. A Microsoft parece ter substituído a barra de ferramentas na janela de exploração pela interface de usuário Ribbon, atualmente usada nos programas do pacote Office, incluindo Word, Excel e PowerPoint.
Após fazer o login, a mudança mais notável é a presença da nova interface Ribbon em todas as janelas de exploração do sistema. Nesse estágio, a interface ainda está em um estado inicial, ainda sem algumas de suas funcionalidades. Por isso, é difícil dizer exatamente o quão bem-sucedida será essa mudança. O site Within Windows chega até a sugerir que possa haver alguns desentendimentos na Microsoft sobre o uso da nova interface.
Também não está claro se essa mudança é permanente para todos os aparelhos. Essa versão atual do Windows 8 possui uma opção para selecionar o retorno da barra de ferramentas e menus com os quais os usuários já estão acostumados. Não se sabe se essa opção chegará à versão final do sistema ou é apenas uma medida temporária enquanto o desenvolvimento do Ribbon não é finalizado.
Como essa é uma versão muito inicial do aguardado sistema, muitos recursos, como suporte especializado para tablets, ainda não estão presentes. Mesmo assim, já é possível dizer que o Windows 8 trará algumas mudanças drásticas no famoso sistema da Microsoft.
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Interface Ribbon deve substituir as conhecidas barras de ferramentas nas janelas do Windows 8


 

Web semântica caminha para a maturidade

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Anunciada há anos como a evolução natural da web 2.0, nova tendência começa a ganhar mais corpo com padrões e fornecedores.
O sócio da empresa norte-americana de investimentos Alpha Equity Management, Vince Fioramonti, teve uma visão em 2001: ele percebeu que a web já ficara rica em informações sobre investimentos e que havia um crescente número de fornecedores oferecendo software para capturar e interpretar informações baseadas em importância e relevância.
Segundo Fioramonti, a companhia já tinha um time de analistas lendo e tentando resumir informações financeiras sobre companhias. Mas o processo era muito lento e tinha a tendência de ser subjetivo e inconsistente.
No ano seguinte, a empresa resolveu iniciar um trabalho mais qualificado com uma plataforma semântica para processar várias formas de informação digital de maneira automática, mas a primeira ferramenta utilizada proporcionava somente algoritmos gerais. A Alpha teria de investir em um time de programadores e analistas financeiros para desenvolver algoritmos específicos. Com um alto custo, o board acabou derrubando o projeto.
Segundo Fioramonti, restou à empresa recorrer a um provedor de serviços externo para tentar resolver os problemas. Mas somente em 2008 a empresa começou a ver resultados, depois assinou uma ferramenta que coleta e analisa informações de diversas fontes noticiosas, incluindo a Reuters, veículos online, jornais e blogs. Após a análise, a ferramenta pontua o sentimento do público em relação à companhia ou produto, além da sua relevância e grau de inovação. O nome do provedor de serviços é Thomson Reuters.
Os resultados são divulgados para clientes, incluindo relações públicas, profissionais de marketing, negociadores de ações e gerentes de portfólio de ações que agregam essas informações em decisões de longo prazo no tocante a investimentos.
A ferramenta não é exatamente barata. A Thomson Reuters não divulga valores, mas estimativas indicam que a assinatura mensal, que inclui atualização em tempo real das consultas gira entre 15 mil e 50 mil dólares por mês. Mas, para uma empresa como a Alpha, o valor gerado justifica o preço. “As informações ajudaram a alavancar o desempenho do portfólio da companhia e permitiu à Alpha Equity obter diferenciais frente aos concorrentes.”
Independentemente da forma escolhida, o preço por contar com uma tecnologia de web semântica é alto. Maior ainda se a informação procurada incluir jargões, conceitos e acrônimos que forem específicos de um negócio em particular. Mas o mercado hoje já está bem mais avançado que há dez anos e oferece opções para quem se interessa por uma solução do gênero.
Entre os grandes fornecedores, Oracle, SAS e IBM possuem ofertas no contexto de suas soluções analíticas e preditivas. Mas uma série de fornecedores de menor porte, principalmente startups norte-americanas, tem algum destaque no mercado. Entre elas estão Cambridge Semantics, Expert System, Revelytix, Endeca, Lexalytics, Autonomy e Topquadrant.
 

Padrões da web semântica

Pensando no futuro da web semântica, o World Wide Web Consortium (W3C) determinou padrões de linguagens que devem ser seguidos na construção das páginas, como RDF, RDFS e OWL. Estes são de grande valia para as empresas de software, pois, com eles, é possível desenvolver uma série de técnicas para analisar e descrever o significado de objetos de dados e seus relacionamentos. Isso inclui um dicionário de termos genéricos e específicos da indústria, assim como análise de gramática e contexto para resolver ambiguidades idiomáticas, como palavras com múltiplos sentidos.
Para ilustrar a vantagem dos padrões, o CEO da Revelytix, Michael Lang, descreve que se todos os vendedores de produtos eletrônicos online usarem os padrões em seus catálogos, os consumidores poderão, por meio de um browser em conformidade com as regras da W3C, obter bons resultados com consultas complexas como “mostrar todas as TVs de tela plana entre 42 e 52 polegadas, organizadas por preço”.
Já existe no mercado sites que fazem esse tipo de comparação, mas não raro as informações estão desatualizadas, imprecisas ou incorretas. Ela não consegue, por exemplo, filtrar disponibilidade de tamanho ou cor, por exemplo. E a web semântica traria uma nova dinâmica nessa questão.
Para as empresas, a dinâmica é parecida. Encontrar informações qualificadas assemelha-se à essa experiência do consumidor, questão que os principais fornecedores estão buscando resolver.
 

Opções SaaS

Para as grandes empresas, iniciar um projeto de web semântica de imediato não é tão difícil se houver dinheiro para investir. As menores, no entanto, podem seguir a Alpha Equity e buscar um fornecedor externo que ofereça serviços semânticos.
Além da Thomson Reuters, o mercado norte-americano possui o serviço OpenCalais, também baseado em busca de agregadores de notícias, blogs, catálogos e outras aplicações.
Outros serviços vêm de empresas como DNA13, Lithium Technologies e Cymfony, todas com a mesma tendência de coletar informações na web por meio de consultas específicas e analisar notícias e a mídia social, mas com um olhar específico sobre reputação e gerenciamento de marca, gestão de relacionamento com consumidor e marketing.
 

Firefox 4: dicas para resolver problemas e personalizar o navegador

Navegador da Mozilla chegou com interface diferente e problemas de compatibilidade; truques simples deixam o browser com a sua cara
A Mozilla lançou o navegador Firefox 4 na última semana. Apesar de possuir qualidades, o browser também traz alguns motivos para irritação. Primeiro, mudou de lugar o botão de Atualizar sem nenhuma razão específica (o mesmo com o botão Home, mas isso também foi facilmente consertado).
Depois, colocou as abas no topo da tela (mais uma vez, facilmente resolvido). E, por último, e mais importante, vários add-ons pararam de funcionar. Felizmente, conseguimos encontrar algumas maneiras para solucionar essas questões de interface, assim como o problema de compatibilidade de extensão.
 

Coloque o botão Atualizar em seu lugar

Por alguma razão a Mozilla decidiu que seria uma boa ideia mudar de lugar o botão Atualizar para o lado direito da barra de ferramentas. Mas isso não faz sentido nenhum. Os botões de navegação Avançar/Voltar ainda estão na esquerda. Então, por que mudar o Atualizar para o lado oposto?
 

Felizmente, esse é um problema de fácil solução:

1- Clique no novo botão Firefox (que é laranja e fica no canto superior esquerdo), então escolha Opções e depois Personalizar Barra de Ferramentas.
2- Arraste o botão de Reload para o lado esquerdo da barra de ferramentas, próximo das flechas de navegação e então solte-o.
3- Clique em finalizar (Done).
Simples, não? No Firefox 4 o botão de Atualizar/Recarregar desaparece como um botão de Pausar, que é a razão pela qual você normalmente não vê o último – até que você entre no modo de personalizar a barra. Se decidir arrastar o botão de Pausar para ficar na esquerda, junto com o Atualizar, ele vai “desaparecer” no outro botão quando você sair do modo Personalizar Barras. Mas ficará visível se você deixá-lo do lado direito.
 

Agora coloque as abas de volta nos seus lugares

No Firefox 4, as abas ficam no topo da tela. Talvez isso seja melhor, de alguma maneira, mas se você quiser mudar isso por qualquer razão, o processo é ainda mais fácil do que o anterior. Veja só:
Clique no novo botão Firefox, então em Opções e Abas em Cima para desativar essa última opção. Pronto! Agora suas abas voltaram a ficar abaixo da barra de endereços.
Não viu o botão laranja escrito Firefox? Tudo bem. Clique com o botão direito do mouse em uma área vazia, próxima das suas abas abertas e então clique em Abas em Cima para desativar a opção (nesse mesmo menu, que aparece com o clique direito você pode ativar a opção Barra de Menus, que traz de volta os tradicionais Arquivo, Editar, Exibir, entre outras opções).
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Botão Firefox: porta de entrada para a personalização do navegador

Faça os add-ons desabilitados funcionarem novamente

Um dos maiores problemas que encontramos no Firefox 4 foi incompatibilidade com determinados add-ons.  Mas, felizmente, há uma maneira para desativar a verificação de compatibilidade do navegador, que é o que impede essas extensões de rodarem.
Vale notar: enquanto alguns ou todos os seus add-ons “incompatíveis” podem realmente rodar numa boa no Firefox 4, há um potencial ponto negativo: um ou mais deles podem apresentar problemas, fazendo com que o browser não funcione corretamente ou nem chegue a funcionar. Por isso, tente esta dica a seguir:
1- Abra uma nova aba, digite about:config na barra de endereços e aperte Enter.
2- Clique com o botão direito do mouse em qualquer lugar da janela principal, então clique em Nova Preferência e depois Boolean.
3- Copie e cole o nome da preferência a seguir: extensions.checkCompatibility.4.0
4- Clique em OK, e então configure o valor para Falso (False, que é o padrão).
5- Saia e reinicie o Firefox.

Agora você deverá ter acesso a todos os seus add-ons.

Se você não quiser arriscar bagunçar o seu navegador, a única opção é ter paciência: a maioria dos desenvolvedores pode e vai atualizar suas extensões para serem compatíveis com o Firefox 4, mas não é possível saber quanto tempo isso pode levar.
 

Facebook pode causar depressão em adolescentes

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Segundo estudo, uso abusivo de rede social pode despertar cyberbullying, ansiedade e aversão ao contato social
Adolescentes que passam muito tempo conectado ao Facebook estão sujeitos a um novo tipo de distúrbio, a “depressão Facebook”. 
De acordo com o estudo “O Impacto do Uso das Redes Sociais em Crianças, Adolescentes e nas Famílias”, publicado pela Academia Americana de Pediatria, no dia 28/03/11, o Facebook está substituindo os encontros ocasionais da atual geração de adolescentes por interações virtuais.
Grande parte destes jovens somente interagem por meio de redes sociais e de telefones celulares”, apontou o Gwenn O´Keeffe, um dos autores do estudo.
Segundo o estudo, o uso das redes sociais sem moderação feito pelos jovens pode desencadear atos de cyberbullying, ansiedade social e isolamento severo. Combinados, esses fatores dariam origem à “depressão Facebook”.
"A aceitação e o contato com colegas é uma parte importante da vida do adolescente. Acredita-se que a intensidade do mundo online e a falta de contato com o mundo real são fatores que podem desencadear o disturbio em alguns jovens", afirma o relatório. 
De acordo com o estudo, os pais precisam ficar atentos à hora quando o jovem deve desligar o computador e procurar por amigos reais. Um dos primeiros sinais seria quando o jovem deixa de cumprir outras atividades para permanecer conectado à rede social.
De acordo com as regras de segurança do Facebook, a idade mínima para criar uma conta no site é 13 anos. A rede social criada por Mark Zuckerberg em 2004 já acumula mais de 600 milhões de usuários no mundo todo.
 

Europeus fornecem a mais exata imagem da gravidade na Terra

Dados enviados por satélite à ESA (Agência Espacial Europeia), durante dois anos, possibilitaram o estudo preciso da gravidade do planeta Terra de uma forma inédita.
Os cientistas agora detêm um dos mais exatos modelos geoide (forma mais aproximada do nosso planeta, visto que ele não é totalmente redondo) do lugar onde vivemos.
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Modelo da gravidade na Terra fornecerá dados oceanográficos e da estrutura interna do planeta
A imagem foi divulgada nesta quarta-feira durante uma conferência em Munique (Alemanha) --
veja a versão animada.
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No estudo apresentado pela ESA, com imagens fornecidas pelo satélite Goce (sigla em inglês de Explorador da Circulação Oceânica e do Campo Gravitacional), considerou-se a gravidade do geoide sem a ação de marés e de correntes oceânicas.
O modelo serve como referência para medir a movimentação dos oceanos, a mudança do nível do mar e a dinâmica do gelo, o que pode abrir precedente para entender com maior profundidade as mudanças climáticas.
Além desses dados oceanográficos, também servirá para o estudo da estrutura interna do planeta --como os processos que levam à formação de terremotos de grande magnitude e que podem provocar danos devastadores, como aconteceu com o Japão no sismo de 11 de março.
Do espaço, é praticamente impossível para os satélites observarem a dinâmica dos tremores, visto que o movimento das placas tectônicas ocorre abaixo do nível dos oceanos.
Contudo, explica a ESA em seu site, os tremores costumam deixar um "rastro" na gravidade do planeta, o que pode ajudar a entender o mecanismo de um terremoto e, quem sabe, antecipar sua ocorrência.
 

Windows Phone 7: "fiasco" em atualizações compromete imagem da Microsoft


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Segundo Patrick Kerley, especialista em gestão de crise, empresa cometeu vário erros ao passar informações incorretas e confundir operadoras e usuários
A Microsoft  atrasou as atualizações para o Windows Phone 7, divulgou informações erradas e aborreceu seus usuários mais leais ao não cumprir suas promessas, de acordo com o especialista em gerenciamento de crises da Levick Strategic Communications, Patrick Kerley.
"Há dois tipos de crises: as que você não pode antecipar, como um desastre natural, e aquelas que você pode. A Microsoft está lidando com o segundo tipo”, disse Kerley em referência ao problema de relações públicas que a fabricante vêm enfrentando após falhar na entrega de updates para o WP7.
Na última semana, a Microsoft publicou datas para as duas primeiras atualizações de seu novo sistema móvel, um movimento que levou os consumidores a reclamarem sobre promessas quebradas e "timing" ruim da empresa.
Esse anúncio da empresa aconteceu após declarações de seu CEO, Steve Ballmer, de que a atualização mais recente, chamada de “NoDo”, seria lançada na 1ª metade de março. Pouco depois, o gerente geral do WP7, Eric Hautala, desmentiu isso, ao afirmar que o NoDo seria adiado para a 2ª metade do mês.
Segundo a Microsoft, nenhum usuário dos EUA recebeu a atualização NoDo. Mas a operadora T-Mobile disse esta seman que estava enviando o update para os donos do aparelho HTC HD7. E ontem (31/3) a Dell afirmou que a mesma operadora estava disponibilizando essas atualizações para seu modelo Venue Pro.
Na semana passada, o executivo responsável pelo desenvolvimento do sistema, Joe Belfiore, pediu desculpas aos usuários e reconheceu seu erro por ter afirmado que a maioria dos usuários havia recebido a atualização no mês anterior. Usuários mais irritados acusaram Belfiore de ser insensível e petulante, por conta dos meses de espera por atualizações, e de estar desinformado. Alguns até pediram que Balefire deixe seu cargo.
O executivo, por sua vez, admitiu que não estava a par dos fatos quando foi filmado para um vídeo postado no site da Microsoft, em que fala que as atualizações estavam sendo liberadas. “Eu não estava tão preparado como devia para essa entrevista...e não tinha as informações corretas atualizadas para dar uma boa explicação sobre os updates”, disse Belfiore.
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Windows Phone 7: executivo da Microsoft admitiu estar mal informado sobre as atualizações e pediu desculpas

Kerley afirma que a Microsoft deveria ter previsto os problemas relacionados às atualizações. “Com seus vários parceiros, tanto fabricantes de telefones quanto operadoras, eles deviam ter antecipado que haveria algumas coisas fora do seu controle”, disse, em referência ao processo em que a Microsoft completa a atualização e então passa-o para as operadoras realizarem testes adicionais.
Segundo o especialista, os erros da empresa incluem contar aos consumidores que os updates estavam “completos” quando, na verdade, ainda demorariam semanas para serem liberados, assim como não pressionar as operadoras para que os testes fossem feitos de modo mais rápido.
“A Microsoft deveria ter previsto (a reação)”, disse Kerley, e agora está colhendo o que plantou. “Ela é o denominador em comum aqui, não as operadoras, por isso a empresa é o foco da resposta negativa.”
Atraso

Para Kerley, a Microsoft poderia  ter acelerado os updates, ou ao menos dizer aos consumidores que eles estavam a caminho, em razão da acirrada guerra do mercado de smartphones. “Há um sentimento aqui que em sua pressa para alcançar (Apple e  Google), ela pode ter tentado adicionar recursos que ainda não haviam sido testados”, disse.
“Eles precisam agir um pouco mais como uma startup e dizer às pessoas ‘isso é o que nós podemos confirmar como verdade’ e ‘aqui está o que podemos dizer em que estamos trabalhando.’ Ela precisa mostrar aos consumidores que está aprendendo com o erros.”
 

Após audiência "explodir" nas férias, Facebook pode passar Orkut ainda este ano

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A rede teve 17,9 milhões de visitantes únicos em fevereiro, mais que o triplo se comparado ao mesmo mês do ano passado, quando obteve 5 milhões.
A audiência do Facebook continua crescendo em ritmo acelerado no Brasil. A rede teve 17,9 milhões de visitantes únicos em fevereiro, mais que o triplo se comparado ao mesmo mês do ano passado, quando obteve 5 milhões.
O Orkut, por outro lado, aumentou sua popularidade em 25% - um oitavo do crescimento do concorrente – chegando a 32,41 milhões.
O melhor momento do Facebook, por sinal, foi justamente o pior para o Orkut. Se de dezembro a fevereiro sua audiência aumentou em 45%, a de seu rival caiu pela primeira vez em um ano: 0,8%.
A rede de Zuckerberg nunca havia atingido a metade da audiência do site da Google, utilizado quase que exclusivamente por brasileiros. Na Índia, outra região onde reinava como principal portal social, ele perdeu a primeira colocação para o Facebook em setembro de 2010.
É importante destacar que os dados são referentes ao número de visitantes únicos, que não são, necessariamente, usuários dos sites em questão. Além disso, o instituto comScore – responsável pela pesquisa – só contabiliza internautas acima de 15 anos.
 

2012?


O analista do Ibope Nielsen, José Calazans, em entrevista ao jornal Estado de São Paull, lembrou o que ocorreu em outros países para apontar o que pode acontecer no Brasil:
“Nos Estados Unidos, Inglaterra, Espanha e Alemanha, a rede social dominante antes do Facebook só começou a cair quatro meses depois que este atingiu a mesma audiência deles”, afirmou.
Embora o número de visitantes únicos do Orkut já tenha diminuído em fevereiro – antes, portanto, de ser alcançado pelo rival – vale lembrar que a média de idade de seus usuários é bem menor que a do Facebook, ou seja, grande parte deles, devido às férias escolares, podem ter acessado mais o site no mês anterior, o que provocou uma queda natural no período seguinte.
De qualquer forma, os índices de crescimento apontam para uma tendência. Se eles se mantiverem nos mesmos patamares, o Facebook ultrapassará o Orkut no País ainda em 2011. Entretanto, trata-se de uma aposta arriscada, visto que, entre agosto de 2009 (1,5 milhão de visitantes únicos) e 2010, o crescimento do Facebook foi de quase 500%, bem maior, portanto, que os 249% na comparação entre fevereiro do ano passado e fevereiro deste ano. Ou seja, por mais que sua ascensão seja impressionante, ela vem desacelerando.

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