17 de agosto de 2011

Google compra divisão da Motorola US$ 12 bi

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O Google anunciou nesta segunda-feira que vai comprar a Motorola Mobility, segmento da empresa para smartphones, por cerca de 12,5 bilhões de dólares.
A oferta equivale a 40 dólares por ação e representa um ágio de 63 por cento sobre o valor de fechamento da ação da Motorola na bolsa de valores de Nova York, na sexta-feira. O processo de aquisição deve ser concluído até o final deste ano ou início de 2012. A compra inclui também a área de produção de set-top boxes e home devices da Motorola.
De acordo com post publicado no blog do Google, a compra da Motorola não irá afetar a relação com outros fabricantes de smartphones em relação ao Android.
“A Motorola continuará a ser uma licenciadora do Android e o Android continuará aberto. Ambas as empresas serão conduzidas de formas separadas”, diz o texto assinado pelo CEO do Google, Larry Page.
Fundada em 1928, a Motorola foi responsável pelo lançamento do primeiro telefone celular há quase 30 anos. A empresa também foi criadora do StarTAC, o menor e mais leve celular já lançado. Em 2008, a Motorola começou a embarcar o Android em seus smartphones.
De acordo com o Google, a compra da Motorola irá fortalecer o Android a fim de protegê-lo de “ameaças anticompetitivas impostas pela Apple, Microsoft e outras companhias”.
No início deste mês, após o Google ter perdido um leilão para compra de milhares de patentes da falida Nortel, o diretor da área jurídica da companhia de buscas, David Drummond, criticou Microsoft, Apple, Oracle e "outras empresas". O executivo acusou as companhias de atuarem em conjunto para obterem as patentes da Nortel e prejudicarem o desenvolvimento do Android.
Segundo o Google, atualmente mais de 150 milhões de aparelhos operam com o Android, produzidos por 39 fabricantes, em 123 países.
25 empresas querem fazer tablets no Brasil
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Mercadante afirma que isenções fiscais deverão forçar a redução de preços
 dos tablets já para o período de vendas do natal
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou que o ministério já recebeu sinalização de 25 empresas que estariam interessadas em produzir tablets no Brasil.
Nove já estariam "praticamente licenciadas", nas palavras do ministro. Entre as empresas citadas por Mercadante estão nacionais e estrangeiras, como Motorola, Samsung, Positivo, Semp Toshiba, Itautec e Apple.
O governo tem estudado incentivos fiscais e políticas para atrair a produção local. Para receber os benefícios, as empresas têm que se comprometer a um conteúdo nacional de 20% no início da produção; 80% em três anos, e apresentar o projeto ao ministério. "Não vamos abrir mão de conteúdo local", frisou.
Para Mercadante, as vendas de Natal este ano terão os tablets com preços bem mais em conta. "Com a desoneração de 31% dos impostos federais e, em alguns casos, desonerações regionais como em zona franca, além da concorrência que vamos ter, acho que até o final do ano o benefício chega forte ao consumidor", disse.
Mercadante preferiu não especular sobre de quanto seria a redução nos preços dos tablets. Para ele, isso ficaria exclusivamente a depender da concorrência no mercado. O ministro também não descartou a ideia de que as empresas possam produzir tablets no Brasil para exportar. "A nossa avaliação é que algumas linhas de produção vão disputar Mercosul e América do Sul. Isso vai depender da competitividade que assegurarmos", avaliou.
O governo não exigirá localizações específicas para as fábricas. "A ideia, na verdade, é de descentralização", afirmou. O ministro participou hoje de posse como novo conselheiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no Rio de Janeiro.
Os chineses já viram o iPad 3 e o iPhone 5
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A clausura em que vivem os engenheiros da Apple, em Cupertino, seria suficiente para assegurar que os iGadgets não sejam revelados antes da hora. Salvo quando um deles fica bêbado, como ocorreu há dois anos, quando um iPhone 4 caiu nas mãos do Gizmodo, toda informação é bem protegida nos Estados Unidos.
O ponto fraco do clube secreto de Steve Jobs são as linhas de montagem chinesas. Apesar das cláusulas de confidencialidade e de todos cuidados que cercam que as temidas fábricas da Foxconn (aquelas, onde os trabalhadores se suicidam) é de lá que (quase) sempre vazam os protótipos de novos gadgets.
Esta semana, o Digital Times obteve de seus blogueiros na China a confirmação de que milhões de iPhones 5 já foram encomendados. As vendas do novo smartphone da Apple podem começar a qualquer momento a partir de outubro, data em que os primeiros lotes de pedidos aportarão na costa americana.
O mesmo Digital Times revelou que o protótipo do iPad 3 é de um tablet ainda mais fino e leve que seu antecessor. Na nova versão, o iPad ganha tela de 250 ppi, melhor que a atual, porém ainda inferior à Retina, usada no iPhone 4.
Em resumo: as mudanças serão pequenas, mas suficientes para convencer os milhões de usuários de iPhone 4 e iPad 2 sentirem-se ultrapassados.

Tecnologia pretende carregar celular usando... Ele mesmo

Pesquisadores de universidade dos EUA desenvolveram sistema de células fotovoltaicas que transformam a luz traseira do LCD em eletricidade.

Um dos maiores pontos negativos de utilizar um smartphone é que você está frequentemente procurando por uma tomada ou uma porta USB livre para carregá-lo. No entanto, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos, criaram uma fotocélula que pode carregar o próprio celular, utilizando a luz da parte de trás da tela.
Em um LCD típico há minúsculas moléculas de cristal líquido que são o “recheio” de um sanduíche formado entre duas folhas polarizadas. Transistores manipulam partes do cristal líquido, que é capaz de exibir os pixels, e é uma luz traseira (geralmente um tubo fluorescente ou LED) que torna esses pixels visíveis. Porém, por causa dos polarizadores, até 75% da luz traseira do display poderia ser absorvida antes mesmo de chegar aos olhos do usuário, enquanto que toda a tela continua a usar de 80 a 90% de toda a carga que o dispositivo drena.
O time de engenharia da UCLA criou um novo tipo de polarizador que pode coletar a energia a partir da luz traseira à medida que o usuário vai utilizando o aparelho. A equipe desenvolveu uma célula fotovoltaica orgânica para que, enquanto o celular estiver ligado, a célula possa se aproveitar de até 75% dos fótons desperdiçados pela luz traseira do LCD.
O novo painel também pode criar eletricidade tanto da luz do sol quanto do ambiente, quando estiver em lugares fechados. Logo o dispositivo poderá ser carregado não importa onde esteja - a não ser que permaneça no seu bolso.

Yahoo e Bing batem Google em sucesso nas buscas, afirma Experian Hitwise

Dados divulgados pela empresa de pesquisas apontam que 68% dos usuários encontraram o que buscavam no Google, ante 80% dos concorrentes.

Uma pesquisa no Google pode não ser sua melhor aposta se você quer encontrar o que procura, sugerem novos dados da companhia de inteligência de competitividade online Experian Hitwise.
Mesmo que 66% de todas as pesquisas de julho de 2011 tenham sido feitas usando a ferramenta do Google, mais de 80% das buscas conduzidas no Yahoo e no Bing obtiveram sucesso, comparado a 68% dos usuários do líder do segmento.
O Experian Hitwise, que divulgou os dados na última quinta-feira (11/8), define uma busca de sucesso como o caso em que o usuário de fato clica nos resultados.
Colunistas do jornal The New York Times escreveram que o Bing se tornou uma “distração para a gigante dos softwares”, considerando o Bing e outros sites de busca como o Yahoo, com o controle de apenas 27% do mercado dos EUA.
A Computerworld/EUA rebateu dizendo que essa parcela do mercado ainda é “uma tremenda oportunidade de receita” e que “se a Microsoft abandonar o Bing, pode estar abandonando sua toda sua presença online, porque, exceto pelo Hotmail, o Bing é o único serviço online da empresa”.
O relatório do Experian Hitwise afirma que julho foi o terceiro mês seguido em que as buscas no Bing cresceram. As buscas no site atingiram 28% de todas as pesquisas online em julho