10 de agosto de 2011

Twitter vai matar versão antiga esta semana

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O Twitter anunciou que irá descontinuar a versão antiga de seu layout esta semana. O anúncio foi feito por meio de uma mensagem publicada pela conta @twitter.
“Se você está usando o velho Twitter, nós gostaríamos de informar que iremos migrá-lo para a nova versão esta semana”, diz o texto.
Apresentada em setembro do ano passado, a interface atual do Twitter ampliou a coluna da direita no layout da página. Dessa forma, vídeos e fotos de sites parceiros passaram a ser abertos diretamente nela, sem a necessidade de visita a uma página externa.
Bem mais simples, a primeira interface do Twitter exibe apenas a caixa com o fluxo de mensagens, quem o usuário segue, quem são seus seguidores, suas listas e os trending topics. O site não informou a parcela de usuários que ainda fazem uso dessa plataforma.
Nesta semana, o Twitter recebeu um novo aporte de cerca de 800 milhões de dólares. Criado em 2006, o serviço de microblog conta atualmente com mais de 200 milhões de usuários.
McAfee descobre maior série de ciberataques
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Segundo empresa, existe um protagonista estatal por trás dos ataques;
especialistas apontam a China como agente
Especialistas em segurança descobriram a maior série de ciberataques já realizada, que envolveu infiltração nas redes de 72 organizações, entre as quais a Organização das Nações Unidas, governos e empresas de todo o mundo.
A companhia de segurança na computação McAfee, que descobriu as invasões, afirmou acreditar que existe um "protagonista estatal" por trás dos ataques, mas não identificou o país, ainda que um especialista em segurança informado sobre o caso tenha afirmado que os indícios apontam para a China.
A longa lista de vítimas dos cinco anos de ataque inclui os governos dos Estados Unidos, Taiwan, Coreia do Sul, Vietnã e Canadá; a Associação dos Países do Sudeste Asiático (Asean); o Comitê Olímpico Internacional (COI); a Agência Mundial Antidoping; e diversas companhias, de fabricantes de material bélico a grupos de alta tecnologia.
No caso da ONU, os hackers invadiram o sistema de computação de seu secretariado em Genebra, em 2008, e operaram em silêncio na rede durante dois anos, obtendo discretamente grande volume de dados sigilosos, de acordo com a McAfee.
"Até mesmo nós nos surpreendemos com a enorme diversidade de vítimas e nos espantamos com a audácia dos responsáveis", escreveu Dmitri Alperovitch, vice-presidente de pesquisa de ameaças da McAfee, em um relatório de 14 páginas divulgado na quarta-feira.
"O que está acontecendo com todos esses dados... é ainda em larga medida uma questão em aberto. No entanto, se apenas uma fração deles vier a ser usada para criar produtos concorrentes melhores ou derrotar um rival em uma negociação importante (por roubo dos planos do concorrente), a perda de dados representa imensa ameaça econômica", afirmou.
A McAfee descobriu as dimensões da campanha dos hackers em março deste ano, quando pesquisadores localizaram registros dos ataques ao revisar o conteúdo de um servidor de "comando e controle" que haviam identificado em 2009 como parte de uma investigação de violações de segurança em companhias do setor de defesa.
A companhia batizou os ataques de "Operação Shady RAT" e afirmou que as primeiras violações datam da metade de 2006, ainda que possa ter havido invasões anteriores. (RAT quer dizer "remote access tool", um tipo de software que hackers e especialistas em segurança utilizam para acesso remoto a redes de computadores.)
Alguns dos ataques duraram apenas um mês, mas o mais o longo --contra o comitê olímpico de um país asiático não identificado-- se estendeu intermitentemente por 28 meses, de acordo com a McAfee.
"Empresas e agências governamentais estão sendo pilhadas e violadas a cada dia. Perdem vantagens econômicas e segredos nacionais para concorrentes inescrupulosos", disse Alperovitch à Reuters.
"Trata-se da maior transferência de riqueza de todos os tempos, em termos de propriedade intelectual", disse. "A escala do que vem ocorrendo é muito, muito assustadora."
Governo quer extinguir uso de provedor
clip_image003 O governo federal propôs à Anatel que a agência elimine a obrigatoriedade da contratação de um provedor de internet ao adquirir um plano de banda larga.
O parecer do Ministério das Comunicações aponta que não há necessidades de contratar um provedor para acessos banda larga, e sim somente quando as conexões forem discadas.
A regra foi criada em 1995 quando a ampla maioria das conexões era discada e com isso a Anatel pretendia estimular a competição com ofertas de pequenas e grandes empresas provedoras de internet.
Porém, a Abranet (Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet) é contra esta medida, por considerar que os mais de 6.500 provedores no país possam deixar de existir. Atualmente as concessionárias dominam mais de 80% do mercado de internet.
Com a mudança, o governo pretende enquadrar os provedores como sendo um serviço de telecomunicações. Assim, essas empresas que hoje pagam apenas por impostos de ISS (Imposto Sobre Serviços, que varia de 2,5 a 5%), passariam a pagar ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que varia em média 25%).
Atualmente, a maioria das teles fixas já vende seus serviços de banda larga sem a exigência de provedor, porém acabam por promover seus próprios serviços, como é o caso do Telefônica Speedy (utilizando o Terra) e a Oi Velox (que utiliza o iG).
Se as novas regras forem aprovadas, provedores independentes como UOL, Globo.com e BOL poderão se tornar uma espécie de revendedores das teles, evitando assim uma queda abrupta do setor.
Facebook compra empresa de livros digitais
clip_image004 O Facebook comprou a empresa de edição de livros digitais para tablets Push Pop Press. O anúncio foi feito pela própria PPP em seu site. Os valores da transação não foram divulgados.
Embora o Facebook não esteja planejando lançar livros digitais, as ideias e tecnologia por trás da Push Pop Press se integrarão à rede social, fornecendo aos usuários maneiras ainda mais ricas para compartilharem suas histórias”, diz o comunicado.
O texto faz referência à expertise da PPP na área do design. A PPP chamou a atenção pela primeira vez no início deste ano ao lançar a versão para iPad do livro “Our Choice”, do ex-vice-presidente americano e atual ativista das causas climáticas, Al Gore. Ao texto original, o app somou gráficos interativos, animações e vídeos.
Por outro lado, a empresa foi fundada por dois ex-funcionários da Apple, Kimon Tsinteris e Mike Matas, que já trabalharam no desenvolvimento de interfaces e mapas para a empresa de Steve Jobs. Matas foi o responsável pela criação do aplicativo de fotos do iPhone.
De acordo com o comunicado, não existem planos para o lançamento de novos livros. “Our Choice” continua disponível para a compra na App Store, e sua renda será revertida para o The Climate Reality Project.

Microsoft e Suse fortalecem parceria tecnológica

Empresas firmam acordo de quatro anos no valor de US$100 milhões para manter suporte e interoperacionalidade entre Windows e Linux.
O acordo para a ampla colaboração em relação a suporte e interoperacionalidade entre Windows e Linux foi estendido para mais quatro anos entre Microsoft e Suse - agora uma unidade de negócios independente do The Attachmate Group.
A parceria, que agora se estende até 1º de janeiro de 2016, tem o compromisso da Microsoft de investir US$100 milhões nos novos certificados Suse Linux Enterprise para clientes que recebem suporte Linux da Suse.
Ao se unirem, as empresas criaram uma ponte entre o mundo do código aberto e o do software proprietário. Com o avanço dessa parceria, segundo as companhias, elas continuarão a oferecer os mais elevados níveis de interoperacionalidade e a garantia de oferta de soluções avançadas.
“Nossa colaboração com a Suse não apenas ajuda os clientes a serem bem-sucedidos hoje, mas também procura oferecer a eles uma base sólida para o futuro”, explica Sandy Gupta, diretor-geral do Grupo de Soluções Abertas da Microsoft.
“Por meio do nosso envolvimento contínuo com o lado técnico, o suporte da Suse e a nossa capacidade de oferecer uma garantia IP comum, temos certeza de que conseguiremos oferecer algo de grande valor para esses ambientes de TI mistos, inclusive na nuvem”, completa o executivo da Microsoft.
"Nosso compromisso mútuo em ajudar as empresas a aproveitar ao máximo os seus ambientes Linux e Windows Server é o motivo do sucesso dessa parceria. Continuaremos a trabalhar com a Microsoft na oferta de soluções que permitem que os nossos clientes em comum gerenciem suas cargas de trabalho tão críticas em ambientes mistos e nos mais diferentes modelos privativos, híbridos ou só em nuvem", diz Michael Miller, vice-presidente de Alianças Globais e Marketing da Suse.
De acordo com a Microsoft, a colaboração Microsoft-Suse já atende a mais de 725 clientes em todo o mundo em vários segmentos do mercado, entre eles indústrias, petróleo e gás, saúde e mercado financeiro. Entre os mais recentes estão Aeropuertos Españoles y Navegación Aérea, ALSTOM IT Shared Service, Celesio AG e Colt Technology Services Group Ltd.
Robôs podem substituir astronautas
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Aposentadoria dos ônibus espaciais diminui
dependência da Nasa em relação aos humanos
Agora que a frota de ônibus espaciais foi aposentada de vez, o foco do programa espacial dos Estados Unidos poderá ser transferido para a ciência astronômica da Nasa sem humanos a bordo de naves.
As viagens espaciais com humanos historicamente captaram a maior parte da atenção do público e do orçamento da Nasa, mas as investigações robóticas e os observatórios trouxeram os maiores avanços para entender melhor o cosmos -- desde as voltas ao redor de Marte até a observação de bilhões de anos atrás para ver como as galáxias nascem.
Houve um momento simbólico nesta semana, quando os astronautas do ônibus espacial visitaram a Casa Branca para receber os elogios do presidente Barack Obama pelo programa dos ônibus espaciais que durou 30 anos e terminou no dia 21 de julho.
Ao mesmo tempo, a Nasa anunciou uma investigação sobre o asteroide Vesta, a observação do coração escuro de uma galáxia e o lançamento em breve de uma espaçonave que irá para Júpiter.
O orçamento proposto pela Nasa para o ano fiscal de 2012 destina mais de 8 bilhões de dólares para viagens espaciais tripuladas, em comparação aos cerca de 5 bilhões de dólares para a ciência espacial -- e isso sem nenhum veículo especial dos EUA próprio para humanos num futuro imediato.
Os astronautas pegarão carona nas cápsulas menores russas Soyuz para chegar à Estação Espacial Internacional até 2020.
Norte-americanos em Marte? Talvez em 2035. Mas jipes robóticos têm percorrido a superfície marciana desde 2004.
Como as viagens espaciais tripuladas por humanos exigem a simulação de condições semelhantes à da Terra -- temperatura, estabilidade, ar --, elas sempre foram mais caras do que a exploração não-tripulada ou as observações com base na Terra. Elas começaram na Guerra Fria nos anos 1950, quando era um imperativo geopolítico.
Mesmo nessa época, a ciência era uma prioridade. A Lei do Espaço e da Aeronáutica Nacional, de 1958, que criou a agência espacial, colocou como seu primeiro objetivo "a expansão do conhecimento humano dos fenômenos na atmosfera e no espaço."

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