16 de março de 2011

Criadores do 1º vírus para PC explicam a praga

Pubilicado em 16/03/2011

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Pela primeira vez os criadores do vírus Brain, o primeiro a infectar PCs, deram uma entrevista falando sobre a praga, que completou 25 anos em 2011.

Os irmãos paquistaneses Amjad Farooq Alvi e Basit Farooq Alvi, deram uma rara entrevista a Mikko Hypponen, chefe de pesquisas da empresa de segurança F-Secure.

O Brain foi desenvolvido em 1986 e se tornou a primeira praga virtual para PCs. O vírus se espalhou através de disquetes contaminados.

Os irmãos afirmam que não tinham intenção de criar um vírus destrutivo, tanto que seus dados pessoais, como número de telefone, estavam incluídos no código do vírus.

A ideia dos paquistaneses era criar um código que pudesse verificar as funcionalidades multitarefas do DOS - sistema operacional da época. Bem como checar as vulnerabilidades do sistema.

Hypponen afirma que foi ao Paquistão tendo em mãos apenas os dados cadastrais dos irmãos que continham no código do vírus e conseguiu encontrá-los. Confira a entrevista (em inglês) no vídeo abaixo.

 

Saiba quais foram os piores vírus de 2010

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A empresa de software de segurança Panda Security divulgou seu relatório anual de 2010 apontando quais foram os malware que mais se destacaram no ano passado.

Através de seu laboratório PandaLabs, a empresa analisou mais de 20 milhões de malware durante todo o período de 2010 e nomeou as oito mais inusitadas ameaças do ano.

O “Amante Travesso” do Mac: Este nome foi dado ao programa de controle remoto para sistemas Mac, “HellRaiser.A”. A ameaça necessita da autorização para ser instalada. Após a permissão do usuário, o malware assume o controle remoto do sistema e executa uma série de funções, como abrir a bandeja de DVD.

O bom samaritano: Enviada como uma mensagem de suporte da Microsoft, a ameaça alega que um novo path de segurança para Outlook deve ser instalado imediatamente. Assim que o download é completado o “rogueware Bredolab.Y” começa a enviar mensagens dizendo que o sistema esta infectado e que você precisa comprar uma solução completa de antivírus, a qual eles oferecem, mas nunca irão entregar.

Poliglota do ano: A cada ano os crackers se aprimoram para buscar suas vítimas em todo o mundo. Com isso, o prêmio de poliglota do ano vai para o “MSNWorm”. Trata-se de um vírus nada especial, mas que foi distribuído em 18 línguas através do Messenger. A mensagem contém um link para a visualização de uma suposta foto.

O mais audacioso: Se vírus tivesse trilha Sonora, a do “Stuxnet.A” com certeza seria parecida com a do filme “Missão Impossível”. Este Código malicioso foi projetado para atingir os sistemas SCADA, usados, por exemplo, em infraestruturas de Estado. O worm explora uma falha de segurança do Microsoft USB e com isso consegue o direito de acessar o centro de instalações nucleares, como ocorreu com o Irã.

O chato: O “Oscarbot.YQ” ganhou o prêmio do vírus mais irritante do ano. Uma vez instalado, o programa passa a abrir diversas telas do computador e do navegador. Toda vez que você fecha uma, ele abre outra.

O worm “mais seguro”: Sem dúvida, o “Clippo.A” é o worm “mais seguro” do ano. Assim que instalado no computador, ele protege todos os arquivos com senha, impedindo o usuário de acessar seus documentos. O mais curioso é que o worm faz isso sem motivo algum, apenas para irritar o usuário.

Tempos de Crise: A crise econômica esta afetando diversas economias pelo mundo, e isso também reflete no mundo do cibercrime e o “Ramsom.AB”. Alguns anos atrás qualquer ransomware (programas de bloqueio de computadores que exigem resgate para liberá-los) exigia mais de US$ 300 para o resgate. Com a crise você, supostamente, poderá recuperar seus dados somente com US$ 12.

O mais mentiroso: Na categoria de “adware”, mas agindo como qualquer outro antivírus falso, o SecurityEssentials2010 informava ao usuário que o computador estava cheio de vírus e oferecia uma nova solução de antivírus. Isto é exatamente o que faz qualquer tipo de rogueware (promoção de falsos antivírus), no entanto, o design era tão convincente que ficou no top 10 de infecções do ano.

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